‘Essa é a parte mais sensível’, diz presidente do Deinfra sobre transferência de 80% de carga da Ponte Hercílio Luz

A transferência de 80% da carga da Ponte Hercílio Luz ,em Florianópolis, marcada para começar às 22h de 6 de outubro, é considerada pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) a parte mais sensível da obra. Na manhã desta terça-feira (26) foi realizada uma reunião para montar o plano de contingenciamento para o trabalho.

Todo o peso deve ficar sobre uma estrutura provisória, construída embaixo da ponte.
“Vai se construindo essa restauração da ponte no dia a dia. Vamos dizer que essa seja a parte mais sensível, que será a transferência de 80% da carga em que serão erguidos 40 centímetros da ponte, em quatro etapas de 10 centímetros, o que vai levar de 10 a 15 dias para que seja concluída essa transferência de carga do vão central”, afirma Wanderley Agostini, presidente do departamento.

Na transferência de carga de fevereiro foram erguidos 10 centímetros.
Segundo Agostini, para essa transferência não será necessário interromper o trânsito na avenida Beira-Mar Norte, como ocorreu em fevereiro.
“Por sugestão do engenheiro projetista, a única coisa que pede é que seja proibida a navegação sob o vão central da ponte. Mas teremos o plano de contingência para que todas as entidades fiquem alertas, para, que se ocorrer a necessidade, seja feito (a interrupção das vias)”, detalha Agostini.

Na reunião para fazer o contingenciamento, que ainda deve ser concluído, estiveram presentes, além do Deinfra, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil do Estado e de Florianópolis, além dos técnicos da empresa responsável pela obra.

Sensores
Sensores foram instalados na ponte para monitorar cada movimento na estrutura. “Serão 200 pontos de monitoramento na ponte de forma simultânea e online, serão 54 macacos, diferente da primeira etapa que foram 18 macacos hidráulicos”, detalha Agostini.

Durante o processo de transferência da carga, a ponte vai deixar de ser sustentada pelos cabos e pelas barras de olhal. O peso deve ficar sobre uma estrutura provisória, construída embaixo da ponte.

(G1, 26/09/2017)