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A 11ª Parada do Orgulho LGBT+ Floripa foi adiada para novembro após impasse sobre o local de realização. A organização diz que possui todos os alvarás e as autorizações necessárias para realização do evento na Beira-Mar Norte em 10 de setembro, mas a prefeitura de Florianópolis informou que “não autorizou nenhum evento que feche a Beira-Mar Norte” e sim no mesmo local do ano passado, na Beira-Mar Continental.
A Maratona Internacional de Floripa, realizada no último domingo (27) e que também fechou parte do trânsito na Beira-Mar Norte, foi autorizada na gestão anterior, conforme a assessoria da prefeitura.
“Nós temos as autorizações desde março para a Beira-Mar Norte. Dia 1º de agosto foram expedidos os documentos oficiais da prefeitura para o trajeto na Beira-Mar Norte. Aí a agente fechou toda questão do patrocínio”, detalha Alexandre Bogas, diretor administrativo do Acontece Arte e Política LGBT e integrante da Comissão organizadora do evento.
Quando o prefeito falou que não ia dar a Beira-Mar Norte, nós até tentamos negociar com os patrocinadores, mas até liberar o trajeto de novo, pedir todas as autorizações, não daria mais tempo. A nova data estudada pela organização da Parada é dia 19 de novembro.
O G1 teve acesso à autorização especial de trânsito emitido pela Operação do Sistema Viário de Florianópolis (Diope), que é municipal, e também a uma carta da Superintendência Municipal de Turismo apoiando a realização do evento. Ambos documentos contêm informações sobre horários e interrupção da Beira-Mar Norte em 10 de setembro.
A assessoria da prefeitura informou que alguns órgãos podem ter emitido a autorização, mas a prefeitura e a Guarda Municipal não, pelos transtornos que poderia causar no trânsito da cidade com o fechamento de parte da Beira-Mar Norte.
Programação do mês de orgulho LGBT mantida
Apesar do adiamento, a programação do mês de orgulho LGBT+, que começou em agosto, está mantida. O encerramento será marcado por um ato no trapiche da Beira-Mar no dia 10 de setembro. Confira a programação completa neste link.
“O principal motivo que a gente tem também é que o prefeito assine o 2º Plano Municipal LGBT, trabalhado em conferências”, detalha Bogas.
(G1, 30/08/2017)
