Incêndio no Parque do Rio Vermelho é controlado, mas atenção é mantida na Capital

O tempo seco do veranico que predomina em Santa Catarina baixou a umidade relativa do ar, ficando entre 21% e 31%, favoráveis ao risco de incêndios florestais. Nesta quarta-feira (26), o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar Ambiental trabalharam até a noite no combate a focos de incêndio no Parque Estadual do Rio Vermelho, no Norte da Ilha. O incêndio, que começou na madrugada de terça-feira (25), teria sido causado por uma vela deixada como oferenda na mata, segundo a PMA.

Nesta noite, a área do parque estava sendo monitorada, devido ao risco do surgimento de pequenos focos de incêndio. “Com a baixa umidade, a mata fica muito seca e consequentemente se existir um incêndio a proporção se torna maior e mais rápida. Além disso, há dias que não chove, e isso agrava a situação”, explica o tenente do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina Bruno Azevedo Lisboa.

Conforme levantamento do Corpo de Bombeiros, no ano passado foram registradas 3.628 ocorrências de incêndio em vegetação no Estado. Já neste ano, até esta quarta-feira, foram 1.006 casos.

Segundo o engenheiro agrônomo do Climaterra Ronaldo Coutinho, desde 1988 que o mês de julho não era tão seco. Em média, Santa Catarina costuma registrar entre 100 mm e 150 mm de chuva nesta época, mas até agora, foram acumulados de 7 mm a 15 mm, de uma maneira geral em todo o Estado.

O clima seco só deverá amenizar no começo de agosto, quando há previsão de chuva. Conforme a Epagri/Ciram, a chegada da chuva deve ocorrer na primeira semana de agosto, entre os dias 5 e 6, enquanto no início da segunda semana do mês uma massa de ar frio deverá passar novamente pelo Estado, derrubando as temperaturas.

(Leia na íntegra em Notícias do Dia Florianópolis, 26/07/2017)