Empregos, desenvolvimento acelerado de carreira e qualidade de vida. A união desses três aspectos é o que tem tornado Florianópolis um dos destinos mais atraentes do momento para profissionais, em especial, aqueles em busca de inovação.
Com o segmento de tecnologia e startups em ebulição, a cidade tem importado mão-de-obra qualificada para dar conta da expansão que vive. “Nós temos mais 900 empresas de tecnologia só em Florianópolis que, juntas, trazem um faturamento de 5,4 bilhões reais, que é quatro vezes maior do que o retorno que o turismo traz”, diz Daniel Leipnitz, presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate).
Ao considerar o faturamento médio, o polo de Florianópolis é o terceiro maior do Brasil, com R$ 4,7 milhões por empresa. A cidade perde apenas para os polos tecnológicos de Campinas (SP) e Rio de Janeiro. Tem sonhos para realizar? Conte com a Just Online para conseguir um empréstimo pessoal e inteligente Patrocinado
Segundo ele, a capital catarinense colhe os frutos de um trabalho que começou décadas atrás e que, hoje, tem semelhanças com o que acontece no famoso polo de tecnologia e startups nos Estados Unidos, o Vale do Silício. Aliás, o próprio apelido de Floripa é Ilha do Silício.
“Como funciona o ecossistema no Vale do Silício? São ótimas universidades, fundos de investimento, escritórios de contabilidade e de advocacia que oferecem apoio especializado e todo um ambiente que colabora para a inovação. Hoje nós temos esses atores em Florianópolis”, diz o presidente da Acate.
Ao sucesso da cidade como polo empreendedor tecnológico Leipnitz também atribui a atuação próxima de todos esses atores. As universidades estão em contato com as empresas, formulando programas e conjunto também com a Acate.
“A nossa empresa escolheu estrategicamente ficar perto da universidade”, diz Letícia Kozelinski, assessora de recursos humanos da Aurum, especializada em software para área jurídica, que decidiu estabelecer sua sede há alguns anos em Florianópolis, perto do campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
No entanto, a demanda por profissionais ultrapassa a oferta de formados nas instituições de ensino locais e buscar profissionais qualificados em outras cidades tem sido a solução. “Não temos formados em número suficiente por aqui”, afirma Letícia.
(Leia a matéria na íntegra em EXAME.com, 06/04/2017)
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