Saturado há muito tempo, o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, que recebe 3,6 milhões de passageiros por ano – somente em janeiro deste ano 403 mil passageiros passaram pelo terminal entre voos domésticos e internacionais – em um espaço com muitos problemas de infraestrutura, pode começar a entrar em uma nova realidade a partir desta quinta-feira (16). Às 10h, acontece na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), em São Paulo, o leilão para a concessão do aeroporto de Florianópolis e de outros três: Salvador, Porto Alegre e Fortaleza. A oferta inicial na licitação por maior lance, 25% da outorga, deverá ser de no mínimo de R$ 53 milhões para o aeroporto da capital catarinense.
Diferente dos outros editais, a concessão do Hercílio Luz prevê a construção de um novo terminal de passageiros e de um estacionamento com 2.530 vagas, além de outras melhorias, do outro lado da atual pista de pouso. A expectativa dos usuários do principal aeroporto do Estado é de que as melhorias possam chegar rapidamente.
Um exemplo da falta de infraestrutura é o número de assentos, fora da área de embarque, à disposição dos usuários nos dois pisos e no anexo coberto. São 164 lugares e mais três bancos de concreto. Essa é quase a capacidade de um Airbus A-320, com 162 passageiros. O Hercílio Luz tem uma média diária de 50 pousos e decolagens de voos domésticos e internacionais regulares.
Sem lugar para sentar no terminal, a família Lopes aguardou o embarque no concreto gelado. “A primeira diferença é a falta de finger [ponte de embarque] em dias de chuva, mesmo a distância sendo pequena. Mas o pior é a falta de espaço e de opções de lanchonete. Não há um fast food e só encontramos cadeiras disponíveis na rua. A solução é esperar no lado de fora, absorvendo a fumaça dos veículos”, lamentou o engenheiro paulista Márcio Lopes, 38 anos, acompanhado da mulher Juliana e dos pais Vera Lúcia e José Vital.
Solução é sentar no chão
Para conseguir carregar o telefone celular dentro do terminal, o estudante carioca Bernardo Leão, 18 anos, precisou sentar no chão. Ele achou estranho a falta de um assento ao lado do ponto de energia. “Foi a solução que encontrei para dar uma carga no celular. O aeroporto é pequeno e tem poucas opções para aguardar ao lado de uma tomada”, disse.
Acostumado a embarcar pelo Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, Bernardo não percebeu a diferença após a concessão. “Antes de embarcar tentei me conectar à rede wi-fi do Galeão, mas não consegui carregar as páginas que busquei”, informou.
Falta estrutura para quem trabalha no aeroporto
O permissionário Nelson Bosse, 53 anos, tem um dos 70 táxis que operam no Hercílio Luz. Há seis anos trabalhando no bairro Carianos, ele sabe bem os anseios dos motoristas que deixam e pegam passageiros diariamente. Com apenas 20 vagas no desembarque, os motoristas sofrem para conseguir trabalhar. “A cobertura no desembarque precisa ser ampliada. Porque o passageiro não tem por onde passar em dias de chuva. Também precisaríamos de uma faixa exclusiva, porque a confusão no trânsito é grande”, criticou.
Os 70 taxistas e os funcionários de lanchonetes, quiosques e lojas utilizam os mesmos banheiros do aeroporto. São apenas dois masculinos e outros dois femininos no saguão e no mezanino. “Precisa melhorar a higiene dos banheiros. Além disso, os funcionários almoçam em pé pelos corredores, porque não há um refeitório. É uma disputa por cadeiras com os passageiros, mas acabamos cedendo”, disse a vendedora Carmem Sinhoratti.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Florianópolis, 16/03/2017.
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