Transformar lixo em energia elétrica, em um processo que soma benefícios econômicos e ambientais. Esta é a síntese de um projeto apresentado na manhã desta quinta-feira (3) na Assembleia Legislativa, que prevê a instalação, por meio de parcerias público-privadas, de usinas de incineração de resíduos sólidos nos municípios catarinenses.
A apresentação do projeto foi realizada por representantes da empresa que detém a tecnologia utilizada no processo de conversão energética, a americana Kogenergy, que atua no estado associada ao Grupo Nazca, de Florianópolis.
O diretor presidente da Kogenergy, Rubens de Paula, afirmou que as usinas, denominadas Unidades de Valorização Energética de Resíduos Sólidos Urbanos (Uver), podem utilizar diversas técnicas tais como queima, gaseificação ou pirólise (transformação por aquecimento de uma mistura ou de um composto orgânico em outras substâncias). Após a separação dos materiais sem valor de geração térmica, como os metais, os rejeitos são enviados para uma caldeira para a incineração, proporcionando o calor necessário para a produção de energia. Ao final do processo, disse, também é feito o tratamento dos gases resultantes. “Em média, 95% do material é queimado e o restante sai na forma de cinzas, que podem ser aproveitadas para a cobertura do leito de estradas ou para a produção de cimento”.
Uma planta básica, disse, é capaz de processar até 300 toneladas de rejeitos ao dia, quantidade que, dependendo do seu poder calorífero, pode gerar algo em torno de 5 MW, potência equivalente ao consumo de 70 mil residências. “Esta solução é ideal para localidades com 300 mil e 400 mil habitantes. Cidades menores podem também incorporar resíduos industriais e agrícolas, ou ainda se consorciarem com outras prefeituras para a viabilização de uma usina.”
Segundo o consultor empresarial João Bosco de Almeida, a economia para as administrações municipais viria justamente da substituição dos gastos com aterros sanitários e iluminação pública. “A economia que se espera é da ordem de 50%. Isto é algo tão surpreendente que surge a pergunta: por que não fazer?”
Almeida, que já atuou como secretário de Estado de Pernambuco no governo Miguel Arraes, destacou que a construção das usinas está prevista na Lei 12.305/ 2010, que instituiu a Política Nacional de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, e autoriza a utilização de tecnologias visando à recuperação energética a partir dos rejeitos. A iniciativa, afirmou, também está amparada nas resoluções nº 482/2012 e 687/2015 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que permitiria que o consumidor produza a própria energia a partir de fontes renováveis.
O projeto, disse ainda ele, seria viabilizado seguindo o modelo de parceria público-privada. “O fornecimento da tecnologia e toda a captação dos recursos necessários ficariam por conta das empresas, que seriam selecionadas por meio de licitação pública, realizada pelas prefeituras.”
Além dos atuais prefeitos, a apresentação foi acompanhada por integrantes das administrações que tomarão posse a partir de 1º de janeiro de 2017. Este foi o caso de Luiz Fernando Tonial, futuro secretário de Administração de Campo Erê.
Localizado na região Oeste do estado, o município de 9,8 mil habitantes já conta com diversas iniciativas tomadas em conjunto com cidades vizinhas, como na área de produção de asfalto e serviços hospitalares, e busca novas formas de economizar, disse Tonial. “Hoje as prefeituras municipais como um todo vivem uma situação de falta de recursos e qualquer medida que possibilite economizar e ainda trazer algum benefício à população é interessante. Então, por isso, estamos aqui buscando essas informações.”
(Agência ALESC , 03/11/2016)
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