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Conflito entre tecnologias torna Central de Trânsito quase inútil em Florianópolis

Semáforos fora de sincronia, com lâmpadas queimadas, desativados e sem a função gradativa em atividade. Essa é a situação de uma grande parte dos 840 equipamentos de trânsito em Florianópolis. O problema está na tecnologia implantada para a Central de Trânsito, inaugurada há mais de quatro meses, que é diferente do antigo sistema utilizado nos semáforos. E a central ainda contribui pouco para a redução dos congestionamentos. Sem a assinatura do convênio com a SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública), que possibilitará o acesso às imagens das câmeras de monitoramento da Polícia Militar, sem um sistema de radiocomunicador e sem a presença da Guarda Municipal, ela opera por espelhamento no escritório da Dataprom, empresa responsável pela manutenção da rede, no bairro Pantanal. A sala da Central de Trânsito, na rua Deodoro, está desativada.

Incomodado com as constantes filas em frente ao seu comércio, o empresário Ricardo Alexandre, 36 anos, colocou um cavalete na pista da direita na rua Silva Jardim. Isso porque a fila de um posto de combustíveis e do acesso aos hospitais Baía Sul e Caridade forma uma barreira para quem acessa a loja. “Já reclamei para a Guarda, para o Ipuf e para a PM, e ninguém apresenta uma solução. No sábado, um senhor saiu da Barra da Lagoa e disse que já estava desistindo de parar aqui. Ele fez uma compra de R$ 3 mil. Tenho notado a redução no meu movimento”, comentou.

Para reduzir o congestionamento, a Guarda tentou fechar um retorno para quem segue no sentido da avenida Mauro Ramos para a rua Silva Jardim, mas quando um motorista derrubou um cone, ontem, o trecho voltou a ficar aberto pela falta de fiscalização. A falta de sintonia entre a Guarda e a central ficou clara nessa situação.

Com o retorno fechado, o semáforo no sentido inverso (Silva Jardim/Mauro Ramos) poderia permanecer aberto, porque não há faixa de pedestre neste local. “Sempre quando precisamos ir ao Hospital de Caridade é essa confusão. Buzinaço, xingamentos e muita discussão entre os motoristas”, disse o aposentado Emídio Serra, 63.

335,1 mil veículos, entre automóveis, ônibus, caminhões e motos, tem Florianópolis, segundo dados do Detran

Leia na integra em Notícias do Dia Florianópolis, 06/09/2016.

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