Mesmo com a chegada do frio, a população deve manter o alerta e as ações para combater os criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. O alerta é da Vigilância em Saúde de Florianópolis, que mantém as ações de monitoramento e eliminação dos focos do Aedes aegypti na Capital. Agentes de saúde continuam nas ruas para garantir o monitoramento e o tratamento dos locais onde há infestação.
As estações do outono e inverno são ideais para a intensificação do trabalho de prevenção nas residências e terrenos. Os ovos do Aedes aegypti resistem a longos períodos de dessecação, que podem durar até um ano. Para a larva eclodir, basta que o ovo entre em contato novamente com períodos quentes e de chuva.
Em Florianópolis, todas as medidas de bloqueio de transmissão estão sendo tomadas pelas equipes do Programa de Combate ao Aedes aegypti, incluindo varredura das áreas onde os pacientes com dengue transitam, em busca de focos do mosquito, e pulverização de inseticida, conhecida como fumacê, nos bairros onde há maior infestação e casos confirmados – incluindo Capoeiras.
Na semana passada, mais uma casa abandonada foi demolida pelas equipes da Secretaria do Continente. O local, que era considerado pelos agentes de endemias um grande foco do mosquito, foi destruído depois de várias notificações ao proprietário para que fosse feita limpeza – todas sem resultado.
Histórico
Há dois verões, quando Itajaí registrou os primeiros casos autóctones da doença, Florianópolis reforçou o Programa de Combate à Dengue. A Sala de Situação Municipal, por exemplo, envolvendo as principais secretarias da Prefeitura, a Comcap e outras entidades parceiras, foi instalada em outubro de 2015, três meses antes de o Ministério da Saúde determinar esta providência.
O trabalho da Prefeitura de Florianópolis envolve tratamento em áreas de foco, atendimento a denúncias encaminhadas à Ouvidoria, visitas aos chamados pontos estratégicos (floriculturas, cemitérios, borracharias e ferros-velhos, entre outros) e aos pontos onde há armadilhas para o vetor e vistorias em locais onde são detectados casos suspeitos da doença.
Já a varredura proposta pelo Ministério da Saúde, mobilizando agentes de saúde em visitas de porta em porta para identificação e limpeza de criadouros do mosquito, chegou a mais de 100 mil locais nas áreas com mais risco de infestação na Capital.
Dicas para combater a dengue
– Mantenha caixas, tonéis e barris de água tampados
– Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira fechada
– Não jogue lixo em terrenos baldios
– Garrafas de vidro ou plásticos devem ser guardadas com a boca para baixo
– Não deixe acumular água da chuva na laje
– Encha pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda
– Pneus devem ser armazenados em locais cobertos e protegidos da chuva
– Vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana, e a água deve ser trocada frequentemente.
(Prefeitura de Florianópolis, 14/06/2016)
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