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Ampliação de Estação de Tratamento de Esgoto de Canasvieiras deve estar pronta até o fim do ano

Mais de cinco meses depois do extravasamento do rio do Brás, que poluiu a praia de Canasvieiras na alta temporada do verão, a Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) deve concluir até o fim deste ano a obra de R$ 9 milhões para a ampliação da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) de Canasvieiras. A estação tratará mais 100 litros/segundo de esgoto, ampliando a capacidade atual de cerca de 200 litros/segundo, que extravasou no dia 29 de dezembro de 2015. Nesta sexta-feira, a Casan deve apresentar à Justiça Federal, em uma audiência, detalhes do plano de despoluição do rio, sob pena de multa de R$ 100 mil.

Em decisão proferida no dia 18 de maio, o juiz federal Marcelo Krás Borges deferiu o pedido de antecipação de tutela para que a Casan apresente medidas urgentes para evitar novos extravasamentos. Um laudo técnico apresentado à Justiça pelo MPF (Ministério Público Federal) comprova, segundo o juiz, “mais uma ocorrência de poluição gerada pela ineficácia da ETE de Canasvieiras e pela omissão dolosa da direção da Casan, tantas vezes advertida sobre os problemas”.

De acordo com a assessoria de imprensa da Casan, a nova ETE, aliada a outras medidas, deve contribuir para a despoluição do rio do Brás, mas é preciso também que as pessoas façam ligação na rede de esgoto. A assinatura da ordem de serviço pela empresa responsável pelas obras da ETE deve ser feita nos próximos dias.

Na audiência de sexta-feira, a Casan apresentará ao juiz todas as ações que já foram tomadas e as que estão planejadas. Além da ETE, entre as ações da companhia que estão para sair do papel está uma linha de crédito em parceria com a Caixa Econômica Federal de até R$ 5 mil para moradores que queiram regularizar as ligações de esgoto. Um teste de fumaça, que servirá para identificar imóveis que não estão ligados na rede, também deve começar ainda em junho.

No início de janeiro, no primeiro relatório de balneabilidade da Fatma (Fundação Estadual do Meio Ambiente), os oito pontos de coleta de Canasvieiras estavam impróprios para banho. No último relatório, divulgado em 3 de junho, dois pontos ainda continuavam impróprios, incluindo o que fica próximo ao rio do Brás.

Empresária faz abaixo-assinado

Cansada de esperar por uma resolução que efetivamente despolua o rio do Brás, a microempresária Sandra Petersen, 59 anos, uma das fundadoras do grupo SOS Canasvieiras, resolveu criar um abaixo-assinado on-line para cobrar do poder público medidas que evitem que o esgoto seja jogado diretamente no rio. “Todo ano a gente sofre. Moro há 16 anos aqui e sempre tem poluição. Chega a temporada e tudo piora, ouvimos promessas, mas não vemos nada acontecer”, reclama.

Leia na íntegra em  Notícias do Dia Online, 06/06/2016

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