Desde o início do verão, quando começaram os relatórios de balneabilidade da Fatma (Fundação Estadual do Meio Ambiente), os pontos considerados impróprios para banho aumentaram 12,7% em Santa Catarina. Nas praias de Florianópolis, os locais poluídos saltaram de 24 para 31, equivalente a 29,1%.
O boletim divulgado nessa sexta-feira (26) contribuiu para o crescimento dos registros vermelhos no mapa. Em comparação com o levantamento anterior, caíram de 149 para 140 os pontos próprios para banho no Estado, e de 49 para 44 na Capital.
A expectativa é de que com o fim da temporada balneabilidade melhore consideravelmente em todo o Estado.
“Teremos menos pessoas na cidade e, consequentemente, menos esgoto sendo lançado ao mar. Com os números de coliformes fecais mais baixos, podemos até ter uma mudança na balneabilidade. Sempre reforçamos que não se trata somente dos coliformes fecais, mas também a vida marinha que é prejudicada com essa poluição, já que há uma multiplicação de bactérias”, disse a microbiologista Laís Santin, da ONG Instituto Sea Shepherd Brasil.
Segundo Laís, em mares abertos a balneabilidade tende a melhorar com mais facilidade. “Na Lagoa da Conceição, por exemplo, na Osni Ortiga não tem circulação de água e o acúmulo dos coliformes fecais é maior. Já na praia do Campeche, próximo ao Riozinho temos um mar aberto, maior circulação da água, mas isso não quer dizer que o local está limpo”, contou.
Em apenas uma das avaliações, no fim de dezembro, Santa Catarina chegou a ter 154 pontos próprios para banho. Nas demais coletas, os números raramente chegavam a 140 – do total de 211 pesquisados.
Em 5 de janeiro, todos os oito pontos de Canasvieiras foram considerados inadequados ao banho. Em janeiro, a maior queda de pontos próprios em Florianópolis ocorreu no dia 8, com 35 pontos, o pior da temporada. No Estado, a pior avaliação ocorreu em 5 de fevereiro, com apenas 123 pontos próprios.
Moradores do Campeche vão protestar
Indignados com a coloração escura que apareceu nos últimos dias no Campeche, um grupo de moradores resolveu se reunir para cobrar das autoridades uma solução e programou uma manifestação para 5 de março.
Um dos pontos em frente ao Riozinho tem sua balneabilidade como imprópria para banho desde o início da temporada. O problema, de acordo com Flavia de Pinho, uma das representantes do movimento, ocorre desde novembro passado, quando foi aberta uma vala.
Mas somente agora é que o cheiro forte começou a exalar. “A água suja saindo da vala contrasta com o mar limpo. É apavorante. Queremos que a prefeitura se posicione. Vamos pedir apoio ao Ministério Público. É um crime ambiental o que está acontecendo. Sempre esperam chegar ao caos”, afirmou.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 27/02/2016
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