Consumo de água bate recorde, hotéis se animam e luz varia 1%

Como é de praxe no feriadão de Réveillon, alguns indicadores do volume de turistas em Santa Catarina atingiram o ápice nessa época e irão diminuir a partir de hoje. Na sexta-feira e no sábado o consumo de água em Florianópolis foi de 1,4 mil litros por segundo (l/s) – o maior já registrado nos 45 anos de atuação da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), informou a estatal por meio de sua assessoria de comunicação.

O recorde representa 30% a mais do que no mesmo período do ano passado. Somente no Norte da Ilha, o consumo dobrou. Nas regiões Leste e Sul, cresceu 40%. E no Centro, em vez de cair em função do recesso de várias empresas e entidades, manteve-se nos níveis normais. Ontem, por conta do grande fluxo de visitantes que antecipou a volta para casa no dia anterior, houve uma redução entre 15% a 20%. A projeção é de que até o Carnaval gire em torno de 1,1 mil l/s.

(DC, 03/01/2016)

A expectativa “equivalente a um Réveillon permanente”, conforme a assessoria, faz com que a Casan permaneça em alerta e anima o setor hoteleiro. O presidente do sindicato de hotéis, restaurantes, bares e similares (SHRBS) de Florianópolis e vice da federação estadual do segmento (Fhoresc), Tarcísio Schmitt, estima que 90% dos leitos estiveram ocupados nesse feriadão.

– A tendência agora é de que caia um pouco e suba já no decorrer da semana, com a chegada de mais argentinos, que tradicionalmente vêm após as festas. Esse movimento vai até o final de janeiro, depois baixa e aumenta de novo no Carnaval – analisa o dirigente.

Pico de demanda de energia elétrica no
dia 31 foi similar à mesma data de 2014

De acordo com a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), o pico de demanda de energia elétrica em 31 de dezembro em todo o Estado alcançou 2,45 mil MW, o que representa uma variação menor do que 1% em relação ao mesmo dia de 2014 e pouco mais da metade dos 4.744 MW de 5 de fevereiro daquele ano, o máximo já aferido pela companhia. Na subestação responsável pelo fornecimento em Balneário Camboriú e região, o acréscimo foi de 19% se comparado com a data passada. Em Florianópolis, embora o auge da demanda também não tenha superado 1%, no Norte da Ilha ocorreu uma ampliação de 10%.