Análises laboratoriais de amostras coletadas por uma ONG internacional na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, mostram a presença de coliformes fecais até mil vezes acima do limite máximo tolerado, reforçando a presença de despejo de esgoto diretamente na água.
As amostras foram recolhidas na Lagoa pela ONG Instituto Sea Shepherd Brasil, Núcleo Santa Catarina, que promoveu uma ação de limpeza no local no dia 16 de janeiro. Dos 10 pontos analisados pelo QMC Laboratório de Análises, de Florianópolis, cinco apresentaram presença excessiva de coliformes termotolerantes (fecais), acompanhados de outros indicativos de poluição.
Os demais pontos, que apresentaram quantidade aceitável de coliformes para balneabilidade, tiveram outros indicativos de despejo de esgoto que prejudicam a vida aquática. Ensaios como o pH, oxigênio dissolvido e nitrogênio amoniacal total não são levados em conta nas análises feitas pela Fatma. Embora estes fatores não afetem a balneabilidade do local, impactam a vida dos seres que vivem na Lagoa, provocando mortandade, intoxicação e proliferação de microrganismos invasores.
— A ação foi mais um protesto, pra denunciar e chamar a atenção. Porque se fosse para limpar tudo precisaríamos de dezenas de caçambas e 100 mil voluntários, de tanto lixo que tem na Lagoa. A ideia é fazer outras mobilizações parecidas em outros pontos da Ilha — destaca o coordenador voluntário da Sea Shepherd Brasil em SC, Luiz Antonio Faraoni.
O Instituto Sea Shepherd é uma organização sem fins lucrativos voltada para a conservação de seres marinhos, sediada em Friday Harbor, Washington, nos Estados Unidos da América. O grupo usa táticas de ação direta para proteger a vida marinha e foi fundada em 1977, por Paul Watson, que também era um dos criadores do Greenpaeace, mas deixou o grupo para montar uma ONG mais ativista, objetiva, ágil e menos burocrática.
Consequências e causas dos problemas encontrados na água da Lagoa da Conceição:
Coliformes termotolerantes: a presença elevada de coliformes causa problemas gastrointestinais nos banhistas. Essa bactéria tem como origem o esgoto sanitário, alguns dos pontos apresentaram mil vezes o limite máximo tolerado.
Nitrogênio amoniacal total: a presença elevada do nitrogênio amoniacal causa uma proliferação de algas na superfície da Lagoa. Esses elementos também têm como origem o esgoto sanitário.
Oxigênio dissolvido: a baixa quantidade de oxigênio causa dificuldade de sobrevivência da vida aquática. A baixa de oxigênio é causada pelo esgoto despejado na Lagoa. O esgoto quando se decompõe captura o oxigênio do ambiente aquático.
pH: o baixo valor do pH demonstra um desequilíbrio no ambiente aquático e isso ocorre devido alguma influência humana. Esse nível de pH causa dificuldade de sobrevivência da vida aquática.
(Diário Catarinense, 28/01/2016)
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