“O desenvolvimento do país é indissociável do desenvolvimento urbano”. A frase do arquiteto presidente nacional do IAB, Sérgio Magalhães, foi proferida nesta quinta-feira (12/11), em palestra na Faculdade Senac promovida pela FloripAmanhã para celebrar seus 10 anos de fundação. Os 75 participantes ouviram uma aula sobre a metrópole contemporânea e tiveram a oportunidade de debater com o premiado urbanista que durante oito anos também atuou na administração pública da cidade do Rio de Janeiro, quando instituiu o programa Favela Bairro.
Segundo Magalhães, 85% dos 205 milhões de habitantes do Brasil vivem em cidades. E mesmo com a tendência de não crescimento populacional no futuro, haverá uma grande demanda por novos domicílios, pois as famílias estão ficando menores. Para o arquiteto, se seguirmos a mesma lógica de expansão das cidades será difícil atender as demandas do século XXI, como a democratização da cidade e infraestrutura. Outro grande desafio que ganha cada vez mais relevância no urbanismo são as questões ambientais e climáticas.
“O rodoviarismo provocou uma queda na densidade urbana, tornando difícil prover a estrutura para todos. É preciso contem a expansão das cidades, resguardar as centralidades, qualificar o tecido existente e otimizar as conexões intra-metropolitanas”, analisa Magalhães. Como estratégica institucional para tratar dos desafios urbanos, o presidente do IAB afirma que é preciso um arranjo Estado, Governo e Sociedade e recomenda que sejam realizados mais investimentos no financiamento de estudos e projetos e planejamentos setoriais espaciazalizados. “O desenho de projetos sobre o território é capaz de juntar esforços que a gente nem imagina. Quando os planos existem canalizam esforços e são capazes de fazer articulação intersetorial que decretos não fazem. E o governo gasta muito mais quando faz sem planejamento”, sentencia.
Para a presidente da FloripAmanhã, Anita Pires, “os gargalos da cidade de Florianópolis tem muito a ver com falta de planejamento e com a falta de um instituto de planejamento forte que se dedique a pensar a cidade, com um bom número de profissionais urbanistas, arquitetos, economistas e outros”
O modelo de cidade do século XX, de acordo com o urbanista, foi vitorioso mas deixou um passivo, como o isolamento, a desigualdade e a priorização do automóvel. “O custo pago pelo poder publico para o transporte individual é 14 vezes maior do que para o transporte público”, afirma.
Como um dos pressupostos da nova metrópole contemporânea, Magalhães define que a cidade é o espaço da construção democrática. “As cidades precisarão corresponder a tal dimensão política”, coloca. Anita Pires acrescenta que “a cidade é o espaço dos questionamentos, da construção de acordos, é um excercício importante da constução da democracia, um espaço de construção de pactos”.
Sérgio Magalhães também destacou que diferente do Paraná e do Rio Grande do Sul e outros Estados brasileiros, com grandes regiões metropolitanas concentradas em torno das capitais, em Santa Catarina há um eixo metropolitano no litoral que vai de Joinville até Florianópolis, com núcleos também em Balneário Camboriú/Itajaí e Blumenau, formando uma metrópole linear e polinucleada. A tendência é que este eixo ao longo da BR 101 se consolide como uma região metropolitana e por isso o seu desenvolvimento deve ser pensado de forma integrada. “O problema metropolitano não é só de Florianópolis, é do litoral. Como ter instrumentos de gestão para este cenário?”, questionou o professor Nelson Saraiva, presidente do Instituto Silva Paes, um dos parceiros para a realização da palestra, que também contou com o apoio do IAB-SC, ASBEA-SC, Faculdade Senac, CAU-SC e Costão do Santinho Resort, Golf & Spa.
A palestra que contou com a abertura do professor da Univali Stravos Abib foi gravada em vídeo para compartilhamento com as universidades e outros interessados em urbanismo.
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