O Brasil caiu 15 posições no índice mundial de solidariedade que abrange 145 países; o país saiu da 90ª para a 105ª posição, de acordo com o World Giving Index 2015. Inspirada no levantamento, a Shopper Experience desenvolveu para a AACD, a pesquisa “Investidores do Bem”, que partiu do desafio de identificar perfis de doadores brasileiros, a relação que mantêm com causas e instituições filantrópicas e os drives que motivam o engajamento – em especial, financeiro.
– Dia 1º de dezembro acontece o Dia de Doar, campanha liderada pelo Movimento por uma Cultura de Doação, inspirada no Giving Tuesday, um contraponto ao consumismo da Black Friday. Doar, de acordo com a proposta da iniciativa, não significa apenas transferir dinheiro a alguém ou a alguma entidade. A campanha fala em doação de tempo, de sangue, de órgãos, de mantimentos, de agasalhos, entre outros recursos materiais ou intangíveis.
Uma campanha nacional, liderada pelo Movimento por uma Cultura de Doação e gerida pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos, incentiva a doação individual por meio das redes sociais e de um site interativo. A iniciativa acontece em um momento de maus resultados da edição 2015 do World Giving Index, levantamento que aponta que o Brasil saiu da 90ª posição para a 105ª no ranking de generosidade. Pela primeira vez, desde a realização do mapeamento, o Brasil não fica entre as top 100; desde 2009, o país perdeu 51 posições. A campanha #diadedoar – que tem como marco 1º de dezembro – tem a proposta de ser um contraponto ao consumismo da Black Friday, além de incentivar o brasileiro a doar. De acordo com a iniciativa, doar não significa apenas transferir dinheiro a alguém ou a alguma entidade; a ação defende a doação de tempo, sangue, órgãos, mantimentos, agasalhos, entre outros recursos materiais ou intangíveis.
Segundo a análise de Stella Kochen Susskind, presidente da Shopper Experience, a relevância e pertinência da ação é indiscutível. A executiva coordenou a pesquisa “Investidores do Bem”, conduzida de forma voluntária para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). A pesquisa – que tem foco na doação em dinheiro – revela quais são as causas preferidas dos doadores brasileiros; valor médio e frequência de doação; associações e entidades preferidas; e sugestões para ampliar o número de doadores no país. Segundo Stella, uma das inspirações para a pesquisa foi o World Giving Index – um levantamento da Charities Aid Foundation, que traz uma visão global sobre o ato de doar, sobre a generosidade.
“Elaboramos uma pesquisa mais focada na doação em dinheiro, mas seguimos o espírito do Giving Index no que diz respeito a entender a motivação das pessoas; investigar esse gatilho que leva à doação. E, podemos afirmar com certeza, que há espaço para ampliar o engajamento entre brasileiros de diferentes perfis, mas que em comum têm o interesse em colaborar com causas em prol das crianças”, afirma a executiva, que há anos colabora com a AACD.
“A AACD, notadamente em 65 anos de existência – uma Instituição independente, sem fins lucrativos e mantida, exclusivamente pela sociedade em geral, pessoa física e jurídica – precisava entender a atual percepção e reconhecimento da população em relação à sua marca, serviços e programas sociais, entre outros. Graças à disposição da Shopper Experience em colaborar com a organização, uma vez mais, elaborou pro bono o rico trabalho que mapeia claramente o posicionamento da AACD, assim como diversas outras instituições e o próprio relacionamento do segmento entrevistado com a área da responsabilidade social em geral”, afirma Angelo Frazão, superintendente de Marketing e Captação de Recursos.
Sobre o Dia de Doar
O Dia de Doar é uma iniciativa global que surgiu em 2012 nos EUA em contraponto ao consumo excessivo gerado nas festas de final de ano e ao dia de descontos “Black Friday”. O movimento incentiva a filantropia por meio de uma campanha nacional que utiliza redes sociais e um site interativo para disseminar a ideia. Está presente em países como Alemanha Austrália, Singapura, Israel e Irlanda. No Brasil, realizado pela primeira vez em 2013, o #diadedoar é promovido pelo Movimento por uma Cultura de Doação, uma coalização de organizações e indivíduos que promovem a cultura de doação no país. Qualquer um pode participar do grupo do movimento no Facebook. A gestão da campanha é feita pela ABCR (Associação Brasileira de Captadores de Recursos). Acesse o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=wv7_zs6uJWQ
PRINCIPAIS CONCLUSÕES DA PESQUISA “INVESTIDORES DO BEM”
– Durante o primeiro semestre de 2015, a Shopper Experience conduziu entrevistas qualitativas em profundidade com mais de 330 pessoas: homens e mulheres de 18 anos a mais de 55 anos com idade média de 44 anos.
A pesquisa identificou segmentos de doadores.
– Autocrescimento, 43%: fazem doações porque acreditam que essa atitude irá ajudá-los a se tornarem uma pessoa melhor; a doação faz com que a vida tenha mais sentido por saberem que estão ajudando muitas pessoas.
– Grata, 22%: pessoas que gostam de fazer doações, pois procuram devolver à sociedade sucessos e vitórias.
– Devota, 14%: bastante devotos a Deus, esses doadores gostam de ajudar as pessoas com mais necessidades do que eles.
– Cooperativa, 11%: pessoas que gostam de ter o compromisso de ajudar a comunidade.
– Tradicional, 6%: para esse segmento, fazer doações é uma atitude tradicional da família; um hábito que passa de geração para geração.
– Engajada, 3%: as pessoas desse segmento são engajadas socialmente, têm legitimidade e visibilidade na comunidade e, por isso, gostam de ajudar; dessa forma, servem como modelo para outras pessoas.
– Racional, 2%: além de se sentirem bem com a doação, esses doadores acreditam que os benefícios fiscais são bons incentivos.
– Os principais doadores de instituições filantrópicas creditam a prática ao autocrescimento, associando o ato de doar a uma oportunidade para se tornarem pessoas melhores. Mais do que isso, a doação faz com que a vida tenha mais sentido, pois estão ajudando quem precisa. Há, ainda, brasileiros que doam por gratidão, devoção, engajamento, cooperação, conexão com valores passados de geração para geração ou por ser uma decisão racional..
– A pesquisa confirma que causas envolvendo crianças tendem a ter maior apelo para doadores. Entre os entrevistados, além de doadores da AACD, 68% doam para a ABRINQ; 39% para ActionAid Brasil; 21% para a APAE; 13% para o GRAAC; 7% para o Instituto Ayrton Senna; 5% para os Médicos sem Fronteiras; e 32% doam para outras instituições.
– Ao responder “como chegou até as instituições que colabora?”, entre os doadores da AACD, 52% dos entrevistados creditam a anúncios e mídia o motivo de conhecer e colaborar; 17% por meio de site; 16% por canais diversos; e 15% por meio de amigos e parentes. Na análise de indicação de parentes e amigos, o maior índice é de 39% – respectivamente referente a doadores da ActionAid Brasil, seguido de APAE (38%), GRAAC (37%), Instituto Ayrton Senna (20%) e Médicos sem Fronteiras (25%).
– A comunicação feita para mobilizar a população para a causa da AACD tem surtido efeito – 52% doam por terem visto anúncios na mídia –, mas há um grande desafio de potencializar o envolvimento da população.
Sobre a frequência das doações e os valores:
– AACD: 83% doam mensalmente; o valor médio é de R$ 37,8.
– ABRINQ: 76% doam mensalmente; o valor médio é de R$ 44,1.
– ActionAid Brasil: 68% doam mensalmente; valor médio é de R$ 44,6
– APAE: 41% doam mensalmente; valor médio é de R$ 42,3.
– GRAAC: 84% doam mensalmente; valor médio é de R$ 44,1.
– Instituto Ayrton Senna; 100% doam mensalmente; valor médio é de R$ 52,1.
– Médicos sem Fronteiras: 100% doam mensalmente; valor médio é de R$ 57,6.
– As percepções sobre as causam que mais mobilizam – os drives motivadores de doação – mostram que 67% são motivados pelo combate à violência; 64% causas envolvendo idosos carentes abandonados; e 49% crianças carentes. Entre as outras causas: crianças com deficiência (18%); crianças com câncer (14%); combate à fome (34%); crianças precisando estudar/educação infantil (25%); e carentes portadores do vírus HIV (43%).
– Na opinião de 81% dos doadores, uma forma de estimular a prática entre a população seria mostrar o trabalho, a seriedade e a credibilidade da organização filantrópica; para 72% os resultados alcançados pelo trabalho da organização são a melhor forma de estímulo. Uma prática relevante para 45% é estimular a visitação às instituições. Programas como o Teletom e o Criança Esperança aparecem como essenciais motivadores para 39% dos entrevistados.
– Quando o tema é “estimular as empresas a contribuir”, 68% e 67% acreditam que mostrar o trabalho e mostrar os resultados alcançados, respectivamente, são as melhores práticas de estimulação. As visitas e eventos são, na opinião de 43% (cada), boas alternativas. Interessante notar que a divulgação nas redes sociais e por e-mail é mais eficaz – na opinião de 28%.
– As informações sobre os benefícios fiscais estão lentamente entrando no repertório da população, mas ainda persistem dúvidas sobre o tema. Na questão “o quanto estaria disposto a contribuir com alguma instituição, doando parte do Imposto de Renda?”, 25% revelam que estariam dispostos; 20% extremamente dispostos; 13% nada dispostos; e 29% não souberam responder. Na questão “sabe que pode doar parte do Imposto de Renda aos trabalhos das instituições?”, 68% responderam sim; 22% não sabiam; e 10% não se lembravam da possibilidade.
– Sobre as melhores formas de contribuir, 54% apontaram o boleto em casa para pagamento no banco ou pela internet; 19% preferem o débito automático; 18% via internet (boleto online); e 9% via internet (cartão de crédito).
SHOPPER EXPERIENCE
Com produtos inovadores e serviços exclusivos, a Shopper Experience – empresa brasileira líder da indústria de mystery shopping (cliente secreto) – produz conhecimento sobre a experiência dos clientes com produtos e marcas. O trabalho de uma equipe formada por especialistas experientes na avaliação do atendimento ao consumidor por meio da metodologia de pesquisa baseada no cliente secreto – conceito que foi implementado no Brasil por Stella Kochen Susskind, fundadora e presidente da Shopper Experience –, faz com que a Shopper Experience tenha o maior índice de recompra e recomendação do setor, atendendo a clientes como C&A, Bradesco e TAM, entre outros.
A Shopper Experience possui uma área de negócios para atuar com a diversidade, ou seja, investir na formação e no treinamento de uma rede de clientes secretos diferenciada que traz para os gestores a sensação retrô, mas eficiente, de “barriga no balcão”. Entre os principais ativos da Shopper Experience está o profundo conhecimento do universo do consumidor e dos clientes. Com o maior banco de dados composto por clientes secretos do país, 120 mil consumidores, a Shopper Experience desvenda o emocional com a razão, aliando pioneirismo e inovação constante – o que torna a empresa uma referência nacional no mercado de pesquisas. Entre os produtos da Shopper Experience, destacam-se Secret Shopper/Cliente Secreto, Customer Experience e Pesquisas ad hoc (qualitativas e quantitativas).
Stella Kochen Susskind, presidente da Shopper Experience, é autora do livro “Cliente secreto – A metodologia que revolucionou o atendimento ao consumidor”. A executiva ministra palestras internacionais e nacionais; atua há 15 anos no Conarec e é responsável pela pesquisa e premiação “As empresas que mais respeitam o consumidor”. A executive foi convidada a palestrar, em maio de 2015, na Mystery Shopping Providers Association Conference Europe, realizada em Riga, capital da Letônia. www.shopperexperience.com.br
(Por Printec Comunicação, 26/11/2015)
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