(Por Carlos Damião Notícias do Dia Online, 01/10/2015)
Discussões sobre a Ponte Hercílio Luz, motivadas pela coluna de quarta, 30/9 – publicada também nas redes sociais –, descambaram para argumentos passionais e até ofensivos. Em especial, porque até o meio da tarde, o que valia eram as informações divulgadas por um procurador do Ministério Público do Tribunal de Contas e publicadas na revista Veja. Ou seja, a repercussão se ampliava a partir de números equivocados, mal explicados e, infelizmente, aceitos pela mídia em geral e, em consequência, pela chamada opinião pública.
Por volta das 16h, o governo do Estado lançou uma oficial, dura, esclarecedora, desmentindo o procurador e a fantasiosa quantia de R$ 500 milhões, que teria sido “desperdiçada” ao longo de 33 anos de interdição da ponte. É óbvio que esse valor era absurdo demais e não considerava obras de conservação, manutenção e recuperação dos viadutos insular e continental. “De 1980 até 2010, de acordo com valores atualizados pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina e Corregedoria Geral de Justiça, foram investidos R$ 141.460.297,04 milhões”, informa a nota, acrescentando que o atual governo gastou R$ 49.283.798,91. Portanto, o total, em 35 anos, é de aproximadamente R$ 191 milhões – menos da metade do valor acusado. A divulgação do valor correto não encerra a polêmica, mas com certeza reduz a fúria incontida dos palpiteiros das redes sociais, a maior parte deles sem qualquer respaldo técnico ou científico para sustentar argumentos minimamente razoáveis.
Volta ao uso
A nota do governo do Estado também reafirma que, após a conclusão da reforma, a Ponte Hercílio Luz será devolvida à sua finalidade, ou seja, servirá para amenizar o tráfego de veículos entre a Ilha de Santa Catarina e o Continente. De fato, uma ponte não pode ser só um cartão postal ou um símbolo reconhecido nacional e internacionalmente. Ainda defendo o uso humano – pedestres e ciclistas –, mas não discordo da eventual utilização por veículos leves.
Tombamentos
Do empresário Roberto Costa (Propague): “Derrubar o principal símbolo catarinense (o Instituto Mapa fez uma pesquisa e a ponte ganhou com folga) seria um crime lesa-patrimônio. Tem outra questão extremamente importante: para derrubar a ponte primeiro terão que derrubar os tombamentos feitos nos níveis municipal, estadual e nacional. Esses destombamentos seriam inéditos. Entre ficar na história por derrubar a ponte ou restaurá-la não creio que o governador Colombo fique em dúvida”.
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