O QS 6000 Red Nose Pro Florianópolis, etapa da divisão de acesso (WQS) à elite do surfe mundial que Florianópolis sedia até este domingo é mais um capítulo da tradição de Santa Catarina no esporte. No mar, o que se vê é uma disputa acirrada por pontos rumo ao WCT. Nos bastidores, a dificuldade que mostra o peso de trazer um evento destes. Como em outras edições, a organização tem de superar dificuldades financeiras, estruturais e burocráticas para manter o Estado na rota.
— É muito difícil, mas é muito prazeroso porque no fim tudo dá certo. A gente consegue com nosso trabalho, nossa experiência. E quando vê em cada olhar de atleta, que todos querem que aconteça, fico emocionado — afirma o presidente da Federação Catarinense de Surf (Fecasurf), Fred Leite.
A competição na Praia do Santinho começou na terça-feira com correria dos organizadores. Fred Leite buscou até a véspera a liberação da verba de R$ 600 mil do governo do Estado para a premiação. Conforme a assessoria da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), não houve atraso, pois o projeto só foi cadastrado no dia 9.
As primeiras baterias ocorreram enquanto o palanque com a infraestrutura era concluído, o que atrasou a estreia da competição.
— Deu uma atrasadinha, mas os caras deram um gás dia e noite. Ficou bonito — comenta o surfista paulista Alex Ribeiro, cabeça de chave número 1 da competição.
Conforme o presidente da Fecasurf, a chuva no RS atrasou o transporte da estrutura. Por isso, diz que a organização teve de contratar o serviço de outra empresa para amenizar a demora. As condições ruins de tempo também prejudicaram a montagem, segundo ele.
Variação cambial é um problema a mais
Para o ex-surfista Teco Padaratz, promotor de eventos da elite do surfe no país, é importante manter o WQS em SC, pelo turismo e pelo incentivo à nova geração. No entanto, alerta para a dificuldade financeira:
— Pelo momento em que o país passa, é complicado para caramba. Porque com o dólar do jeito que está — e tem muita conta aqui em dólar —, encarece o evento. Fica difícil de as empresas terem dinheiro para investir.
Além de tudo, uma etapa do WQS é cara: entre infraestrutura e premiação, a Fecasurf estima um total de R$ 1,3 milhão, divididos entre governo do Estado, prefeitura e patrocinadores — o principal é a Red Nose, que avalia como positivo o evento e anuncia a intenção de mantê-lo aqui em 2016.
Apesar de tudo, Fred Leite considera que o horizonte é seguir lutando pelo WQS para fazê-lo ainda melhor:
— Ano que vem tem mais um WQS. Não pode faltar. Floripa é o que é por causa do surfe.
Atletas aprovam nível da competição no Santinho
Alheios à toda a função dos bastidores, os surfistas tratam de aproveitar cada onda do QS 6000 Red Nose Pro Florianópolis, que define o título neste domingo, com primeira chamada para as quartas de final marcada para as 7h30min.
O paulista Alex Ribeiro, 26 anos, cabeça de chave número 1 e atualmente na zona de classificação à elite, curtiu voltar à Praia do Santinho. Afinal, é onde foi campeão do Sul-Americano Pro-Júnior em 2008:
— Está dando boas ondas, apesar do vento estar bem forte. A galera vem dando um show para a plateia. O nível está bem alto, são atletas de vários países — declarou o surfista.
Alex só reclama do clima. Diz que praticamente não viu o sol desde que chegou, há pouco mais de uma semana. Só frio e vento, o que afastou um pouco o público durante a semana. Porém, ele espera tempo bom e praia cheia para as finais.
Luan Wood, 19 anos, surfista de Florianópolis, também aprova o nível técnico e a qualidade das ondas esta semana na praia do norte da Ilha de Santa Catarina:
— O momento do mar esta semana tem sido favorável para o aéreo. Então, ajuda para quem tem mais facilidade de voar.
(Diário Catarinense, 25/10/2015)
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analíticos". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessários". |
viewed_cookie_policy | 11 meses | O cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent e é usado para armazenar se o usuário consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
collect | sessão | Usado para enviar dados ao Google Analytics sobre o dispositivo e o comportamento do visitante. Rastreia o visitante através de dispositivos e canais de marketing. |
CONSENT | 2 anos | O YouTube define este cookie através dos vídeos incorporados do YouTube e regista dados estatísticos anônimos. |
iutk | 5 meses 27 dias | Este cookie é utilizado pelo sistema analítico Issuu. Os cookies são utilizados para recolher informações relativas à atividade dos visitantes sobre os produtos Issuuu. |
_ga | 2 anos | Este cookie do Google Analytics registra uma identificação única que é usada para gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
_gat | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para limitar a taxa de solicitação. |
_gid | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para distinguir usuários e gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
IDE | 1 ano 24 dias | Os cookies IDE Google DoubleClick são usados para armazenar informações sobre como o usuário utiliza o site para apresentá-los com anúncios relevantes e de acordo com o perfil do usuário. |
mc .quantserve.com | 1 ano 1 mês | Quantserve define o cookie mc para rastrear anonimamente o comportamento do usuário no site. |
test_cookie | 15 minutos | O test_cookie é definido pelo doubleclick.net e é usado para determinar se o navegador do usuário suporta cookies. |
VISITOR_INFO1_LIVE | 5 meses 27 dias | Um cookie colocado pelo YouTube para medir a largura de banda que determina se o usuário obtém a nova ou a antiga interface do player. |
YSC | sessão | O cookie YSC é colocado pelo Youtube e é utilizado para acompanhar as visualizações dos vídeos incorporados nas páginas do Youtube. |
yt-remote-connected-devices | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt-remote-device-id | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt.innertube::nextId | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |
yt.innertube::requests | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |