GT da Costa da Lagoa discute humanização do Terminal Lacustre do Rio Vermelho

O uso irregular e a situação atual do Terminal Lacustre Luis Osvaldo D’ Acampora Filho do Rio Vermelho e seu entorno, na Costa da Lagoa foi tema de uma reunião com a presença de representantes da Associação FloripAmanhã, Câmara de Vereadores, FATMA, entidades da Costa da Lagoa e membros da comunidade, no dia 24/09, 19h, no Salão Comunitário da Costa.

“Temos necessidade de maior controle do acesso e policiamento no local”, resume Nélida Hartmann, membro do Grupo de Trabalho da FloripAmanhã na Costa da Lagoa. “A comunidade sente-se insegura em utilizar o Terminal a noite como ponto de acesso o que dificulta até mesmo a chegada de socorro médico em caso de necessidade. Diversas vezes as instalações da Coopercosta foram totalmente destruídas, dificultando o trabalho da empresa, que opera o transporte a partir daquele terminal”, complementa a moradora da Costa associada à FloripAmanhã.

Com o objetivo de humanização do local, serão encaminhados debates com os diversos órgãos envolvidos para que se desenvolva um projeto de utilização adequada daquele espaço, e que de acordo com o representante da FATMA ainda não possui um plano de manejo. “A comunidade Tradicional da Costa da Lagoa solicitou participar da elaboração deste plano de manejo tendo em vista a sua forma peculiar de vida e a necessidade de poder dispor daquele espaço como importante ponto de acesso”, acrescenta Hartmann.

Estiveram presentes também o vereador Edinon Manoel da Rosa – Dinho, que presidiu a sessão; vereador Pedro de Assis Silvestre – Pedrão e o vereador Edmilson Carlos Pereira Junior – Ed; o presidente da AMOCOSTA, Volnei Valdir de Andrade e o presidente da Coopercosta, Altino Duarte, além de representantes da COMCAP, secretaria municipal de Habitação e Saneamento, CASAN, IPUF e FATMA.

A reunião foi proposta pela Comissão do Meio Ambiente da Câmara em conjunto com o GT Costa da Lagoa da FloripAmanhã em função dos constantes problemas de vandalismo ocorridos no Terminal, que é um dos únicos acessos à comunidade da Costa da Lagoa. O principal ponto colocado pelos moradores são as festas produzidas naquele local com volume do som acima do permitido, que resultam também em atos de vandalismo e destruição das instalações existentes, restos de lixo e bebidas que terminam sendo consumida pelos macacos da reserva, que pertence ao Parque Florestal do Rio Vermelho.