Com o tema “A Mídia Gerando Novos Negócios”, a sexta edição do Mídia Sul 2015 foi um sucesso, com mais de mil inscritos e sete palestras que lotaram o auditório da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), quinta-feira, 17, em Florianópolis. Voltado a profissionais, estudantes, empresas e anunciantes, o seminário foi realizado pelo Sindicato das Agências de Propaganda de Santa Catarina (Sinapro/SC) e B21 Negócios.
“O Mídia Sul está consolidado como um dos maiores seminários de comunicação do país, com debates aprofundados e troca de experiências para o aprimoramento de profissionais e empresas”, avaliou João Carlos Bordin, da B21 Negócios e coordenador do evento, já garantido para 2017. “Nosso maior sucesso é poder contribuir com a qualificação do mercado, tarefa que o Mídia Sul cumpriu com conteúdos relevantes e o alto nível das palestras”, completou Rosa Estrella, presidente do Sinapro/SC.
Junto com o Mídia Sul 2015, aconteceu também o 2º Encontro Nacional de Anunciantes e Agências, com o tema “A Revolução do Consumo – desafios e oportunidades para agências e anunciantes”. Além das palestras, o Lounge de Relacionamento proporcionou um espaço para as empresas de diferentes setores da mídia apresentarem e receberem os participantes do evento.
Veja a cobertura em www.seminariomidiasul.com.br
AS PALESTRAS
É preciso entender o comportamento do consumidor e produzir conteúdo cada vez mais relevante, diz diretora do IBOPE
“As pessoas querem assistir comerciais. Mas nunca a tecnologia interferiu tanto no comportamento do consumidor. Neste cenário, o conteúdo da publicidade precisa ser cada vez mais relevante”. Com essa constatação, a diretora de filiais do IBOPE Brasil, Giovana Alcântara, abriu o Mídia Sul 2015 com a palestra “A nova mídia e o novo IBOPE Media”, no auditório lotado da Fiesc, em Florianópolis.
“Nosso desafio é compreender o estilo de vida do consumidor e saber como medi-lo, para saber falar com ele”, disse, com a percepção de que o mesmo conteúdo transita nas diversas plataformas e é multimídia. Para Giovana, neste quadro, o futuro da audiência é híbrido. Para entender o consumidor, é essencial o detalhamento de seu comportamento, combinar audiência com comportamento, fazer o planejamento de forma multimídia e medir o impacto das campanhas no comportamento das pessoas.
Giovana citou alguns dados de audiência do consumidor. O hábito de assistir TV, ouvir rádio ou ler jornais e revistas on line, por exemplo, atinge 27% dos brasileiros. No país, a atenção prestada à TV ainda é de 41% e chega a 37% no caso da internet.
Participaram como painelistas João Debiasi, diretor de Divulgação da Secom-SC, Humberto Mendes, vice-presidente Executivo da Fenapro e Mário Neves, diretor geral da RBS SC.
Giovana Alcântara é graduada em comunicação social e pós-graduada em marketing. Já atuou em agências de propaganda e veículos de comunicação, nas áreas de planejamento e pesquisa. Está no IBOPE Media há 13 anos e atualmente é diretora das 14 filiais da empresa no Brasil. No IBOPE Media é responsável pela ampliação dos negócios e profissionalização dos mercados sob sua gestão.
Experiência mostra como consumidor se transforma em mídia
“A indústria da mídia está preparada para ser hackeada”? O sócio-fundador da Pague com uma foto, João Ramos fez a provocação na segunda palestra do Mídia Sul 2015. O Pague com uma foto surgiu de uma brincadeira entre João Ramos e um amigo, que pensaram na possibilidade de pagamento de produtos com fotos feitas pelo consumidor e distribuídas nas redes sociais, com propaganda do local. A ideia foi colocada em prática na área da gastronomia e hoje se estende a vários segmentos, inclusive serviços.
“Os consumidores foram transformados em mídia, com benefício para todos, compradores e marcas”, explicou. E tudo de uma forma natural, pois fazer fotos é um hábito cada vez maior no cotidiano.
Um café que aderiu ao sistema, surgido inicialmente como um movimento, teve 150 participações em três dias e gerou 20 mil impactos on line, além de mídia espontânea e um aumento de 20% nas vendas do estabelecimento. Com a chegada de um investidor, o Pague com uma foto se transformou em negócio, com aplicativo, site e redes sociais. Tem 40 mil seguidores no Facebook, cinco mil no Instagram e está em oito mil celulares em Porto Alegre.
Uma ação feita por um shopping no Dia dos Namorados, por exemplo, impactou 180 mil pessoas. Em pouco mais de um ano, o Pague com uma foto somou 2.700 transações com foto e R$ 100 mil sem envolver dinheiro. “Ainda é pouco diante do potencial”, avaliou João Ramos. Ao analisar o sucesso da iniciativa, ele constatou que houve um desbloqueio de ativos subutilizados, ou seja, das fotos que já eram feitas pelos consumidores e das quais as marcas não se apropriavam como forma de divulgação.
“O futuro da publicidade está nas mãos dos profissionais, sim, mas também nas mãos de milhões de consumidores”, concluiu.
O debate teve como painelistas Jaison Ruppel, presidente da Associação Brasileira de Agentes Digitais – Abradi-SC; Cristiano Chaussard, da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico – SC; e Jailson de Sá, editor do portal AcontecendoAqui.
João Ramos é graduado em Relações Públicas e pós-graduado em Sociologia na PUCRS. Atua na área de inovação e planejamento criativo para ações de live marketing e marketing de experiência há mais de 10 anos. Já desenvolveu projetos especiais para marcas como Grupo Bourbon Zaffari, Avon, Iguatemi, O Boticário, Sky, entre outras. No Grupo RBS, criou e desenvolveu projetos nas áreas de entretenimento e negócios. Premiado no Globes Awards e no Prêmio Colunistas, também foi jurado em festivais brasileiros de criatividade e promoção. Ministra cursos de marketing de experiência e inovação na ESPM. É ainda coordenador de planejamento criativo na agência Storck Promo de Porto Alegre.
O desafio das marcas é ter visibilidade em um mundo com muitas informações e pouco tempo de atenção do consumidor
Em um mundo em que recebemos 3.500 estímulos publicitários por dia e em que nossa capacidade de atenção se resume a cerca de oito segundos, o desafio é saber como se sobressair e ter visibilidade. A questão foi colocada na palestra “Uma nova história sobre a mídia”, feita por Poliana Tonelli, supervisora de Mídias da NBS.
“Em vez de se restringirem ao produto ou à campanha, as marcas precisam pensar no contexto do dia-a-dia das pessoas”, disse. Os profissionais, por sua vez, devem entender a história das marcas, a comunicação e conectar tudo com o comportamento, considerando toda a fragmentação da mídia. Poliana defendeu uma visão ampla de mídia, que para ela “é qualquer lugar em que seja possível colocar nosso produto, serviço ou marca”.
Nas agências, sua concepção é de que o briefing deve ser trabalhado de forma conjunta por todos os departamentos. “O profissional de mídia deve ter uma visão estratégica, pensamento criativo e trabalho integrado”. Como exemplo de campanha co-criada com o consumidor, Poliana citou o caso do site bomnegocio.com, que absorveu as ideias das pessoas, compartilhadas nas redes sociais.
O debate teve como painelistas Mariana Lafuente, vice-presidente do Grupo de Mídia SC; Roberto Bertolin, diretor regional do Grupo RIC; e André Oliveira, diretor de mídia da InfoTV.
Poliana Tonelli é formada em Educação Física e Comunicação Social, onde encontrou a profissão que realmente queria seguir. Começou como estagiária de atendimento em 2005 na Casa da Criação e, seis meses depois, estava no departamento de mídia. Poliana trabalha na NBS desde de 2010, onde atualmente é supervisora de Mídia do grupo que atende Coca-Cola, Bob’s e CCAA. Em outras agências já atendeu clientes como BR Distribuidora, Eletrobras, Fundação Getúlio Vargas e TIM.
Jornais vivem momento de transformação e crescem
O jornal passa por um período de transformação, mas continua essencial e em crescimento, mas pelo meio digital e com conteúdo pago, analisou a vice-presidente de Jornais e Mídias Digitais do Grupo RBS, Andiara Petterle. A palestra “5 mensagens do jornal ao multiplataforma: transformação e oportunidades” abriu os trabalhos na parte da tarde.
“Antes o jornal trazia as notícias no dia seguinte. Hoje é na hora e com interação. Se consome notícia todo o dia”, lembrou. O jornal é cada vez mais digital. E o jornalismo é cada vez mais relevante. Como há “muitas vozes” falando muito sobre tudo, a credibilidade do jornal é muito importante para o público. Nesse contexto, as marcas jornalísticas são muito relevantes, alertou Andiara, tanto que são fontes para os leitores, que checam nos jornais as informações que circulam nas redes sociais.
“Com isso, os jornais crescem em todo o mundo e no Brasil, mas pelo meio digital. Pesquisas mostram que 92% dos brasileiros acessam links de notícia pelo celular e que a maioria dos links compartilhados são de conteúdo jornalístico”, mostrou. Outro dado importante é que 58% das pessoas confiam mais no jornal do que em outras mídias.
No caso do jornal impresso, Andiara observou que a mudança é oferecer mais profundidade e análise para o leitor, que não procura isso na internet, onde tudo é rápido, objetivo. Ela reforçou ainda três aspectos: uma boa distribuição do impresso, entender que mobile é o caminho e que as marcas precisam ter o que dizer.
A palestrante apresentou ainda as alterações que serão feitas no Diário Catarinense no próximo mês, com alteração na sua marca para DC:. Seu conteúdo buscará responder justamente à análise das transformações no jornal, feita por ela no Mídia Sul 2015.
A palestra teve como painelistas Marcelo Lopes Carneiro, gerente de comunicação da Fiesc; Fernando Bond, diretor editorial da Associação dos Jornais do Interior – Adjori; e Rosa Estrella, presidente do Sindicato das Agências de Propaganda de Santa Catarina.
Empreendedora e executiva do mercado digital desde 1998, Andiara Petterle foi diretora-executiva de Estratégia e Desenvolvimento de Negócios da e.Bricks Digital, empresa de investimentos no setor digital do Grupo RBS, onde atuou como executiva e conselheira de diversas empresas de tecnologia, e-commerce e mídia no Brasil. Foi fundadora do Grupo Bolsa de Mulher – uma das maiores empresas de mídia digital feminina da América Latina –, CEO da Predicta e de outras empresas digitais no país. Fez graduação e mestrado na PUC-RJ em Comunicação Social. Foi pesquisadora convidada da Brown University e participou de programas de formação de negócios na Harvard Business School e Stanford University Graduate School of Business.
A marca deve buscar um reconhecimento e deixar um legado
“Um negócio que não produz nada além de dinheiro é um negócio pobre”. A frase de Henry Ford foi usada por Jorge Pohlmann Nasser, diretor de Marketing e CRM (Customer Relationship Management) do Bradesco para mostrar ações do banco na palestra “Uma empresa olímpica”.
Nasser lembrou que um banco que está em 100% dos municípios brasileiros e possui 70 milhões de clientes tem uma responsabilidade que vai além do negócio. Por isso, atua em quatro áreas: educação, cultura, inovação e esportes.
A Fundação Bradesco tem 40 escolas por todo o Brasil, com 100 mil crianças com acesso gratuito à educação. Na cultura, patrocina festas como a Oktoberfest, Marejada e Festa do Pinhão – só para citar as catarinenses -, além da produção teatral. A inovação que proporciona mais rapidez e segurança aos clientes hoje, começou em 1961, com a vinda do primeiro computador para uma instituição no Brasil, depois com a criação do primeiro internet banking e com o primeiro caixa automático do país.
O patrocínio nos esportes mereceu uma atenção especial. O banco estimula atletas de base de basquete e vôlei, apoia dez modalidades esportivas e tem parceria com a Band em duas rádios que dão voz a outros esportes não muito valorizados na mídia tradicional.
Nasser foi o responsável pela estruturação da proposta do Bradesco para Patrocínio da Rio 2016, projeto que coordena junto ao banco. Ele contou que, ao apresentar a proposta, a única exigência foi que o patrocínio englobasse a Olimpíada e a Paraolimpíada. “Buscamos um reconhecimento da marca, mas também é fundamental deixar um legado”, defendeu. “O foco do conceito BRA é o Brasil e são os brasileiros. E acreditar no nosso time”.
A palestra teve como painelistas Walter Bier, secretário estadual de Comunicação; Marcello Petrelli, presidente do Grupo RIC; e Glaucio Binder, presidente da Federação Nacional das Agências de Propaganda (Fenapro).
Formado em Propaganda e Marketing pela Universidade Paulista, Jorge Pohlmann Nasser cursou o PGA (Programa de Gestão Avançada) do Bradesco, realizado pela Fundação Dom Cabral. Iniciou a carreira no banco em abril de 1984. Em julho de 1986, foi transferido para a Bradesco Vida e Previdência S.A. Em julho de 2006, foi eleito diretor, onde permaneceu até dezembro de 2010, quando foi escolhido para ser diretor do Banco Bradesco S.A., cargo que ocupa atualmente. É Membro da Mesa Regedora da Fundação Bradesco. Foi ainda diretor da Bradesco Seguros S.A. e da BMC Previdência Privada S.A., além de diretor setorial de Marketing e Comunicação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Realizou os seguintes Programas Excecutivos Internacionais nos EUA: Advanced Management Program – University of Pennsylvania – The Wharton School – Philadelphia; Stanford Graduate School of Business – Leading Change and Organizational Renewal – Stanford; Kellogg School of Management – Strategic Marketing Communications – Evanston; Harvard Business School – Strategic IQ – Boston e Center for Creative Leadership – Leadership at the Peak Program – Colorado Springs.
Rita Almeida: “Envelhecer é inspirar novas existências”
As pessoas e as marcas precisam pensar em longo prazo e como um processo positivo. Envelhecer não é um castigo ou um declínio. Esse foi o ponto de partida da palestra de Rita Almeida, sócia-fundadora da CO.R, “Longevidade & Inovação: Uma ampliação de horizontes”.
Diante da alta velocidade da vida com os avanços tecnológicos, Rita Almeida coloca a necessidade construção de uma mentalidade que valorize uma visão de longo prazo. “Vamos olhar as crianças e perceber que 30% terão a oportunidade de viver 100 anos”, lembrou. A questão é como preparar o mundo hoje para este futuro. Para Rita, uma das respostas é buscar soluções integradas entre tecnologia e natureza. “Para isso, é preciso uma mudança drástica de pensamentos e ações”.
Alguns exemplos mostram um caminho. Como o restaurante que oferece aos clientes aquilo que planta ou aquele que faz seus produtos com restos de comida. Ao falar da longevidade, citou o filme Boyhood, filmado durante 12 anos. “Envelhecer é inspirar novas existências”. E as marcas têm uma importância nesse processo, em ajudar esse movimento e assim se relacionar com as pessoas durante mais tempo.
A palestra teve como painelistas Franciele Chiapetti, do Sinapro (Litoral Norte); Dalton Batista, diretor de Comercialização e Marketing do Grupo RBS; e Alexis Palharini, superintendente da Fenapro.
Rita Almeida é publicitária e precursora do planejamento estratégico criativo no Brasil. Trabalhou por mais de 20 anos em grandes agências como Talent, Loducca e AlmapBBDO. Fundadora e primeira presidente do Grupo de Planejamento de São Paulo, recomeçou sua carreira há oito anos como empresária ao fundar a CO.R Inovação, uma consultoria de branding, estratégias de marcas e inovação. Na CO.R, com sua liderança co-criativa, já conquistou clientes como Natura, Coca-Cola, Rede Globo, MasterCard , Fiat, Tigre, Giraffas, Casas Bahia, Caloi, Mondelez, Whirpool, Nokia, Campari, Tim, Banco Santander, Banco Itaú entre outras marcas. Para esses clientes, a CO.R desenvolve projetos de branding, posicionamento e inovação. A CO.R se baseia no entendimento dos contextos socioculturais, dos comportamentos identificados e dos valores das marcas com as quais trabalha, além de todas as outras fontes de informação disponíveis sobre os assuntos estudados.
Regina Augusto: “Marcas devem assumir posições para fazer diferença”
Num mundo em constante mudança, novas marcas e negócios, onde é difícil e complexo fazer a diferença, ao mesmo tempo em que não existem muitas regras, há códigos e conceitos a serem observados. Regina Augusto, diretora da Gume Reputação & Engajamento, tratou desse tema na palestra “Marcas, causa e pessoas: O desafio de ser relevante para um mundo em transformação”, última palestra do Mídia Sul 2015.
Para a construção de conexões das marcas com o público de uma forma não linear, característica de nosso tempo, embora não tenha fórmulas, há caminhos. Para Regina augusto, eles passam por questões como relevância, colaboração, experiência, propósito e transparência.
“As marcas podem levantar discussões para a sociedade, assumindo posições diante de questões polêmicas para fazer diferença”, defendeu. Entre os cases apresentados, mostrou a campanha da Boticário para o Dia dos Namorados, que mostra diferentes tipos de casais, heterossexuais e homossexuais, trocando presentes. “É preciso assumir posições num monde onde todos têm voz e opinião. Não participar pode levar à perda de relevância”, refletiu.
A palestra teve como painelistas Carlos Alberto Barata, diretor regional do Sinapro Sul; Cláudia Carpes, gerente de comunicação da Associação dos Diários do Interior – ADI; e Vera Rocha, diretora de Planejamento e Desenvolvimento da Fenapro.
Regina Augusto é formada em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e pós-graduada em marketing pela ESPM, é uma das principais especialistas do Brasil no mercado nacional e internacional de comunicação, marketing e mídia. Após uma carreira de 19 anos no Grupo Meio & Mensagem, principal grupo brasileiro voltado ao trade de comunicação, onde era diretora editorial, abriu em maio de 2015 a Gume Reputação & Engajamento, uma agência de relações públicas com foco estratégico. Escritora e professora do curso de Pós Graduação em Gestão da Comunicação e Marketing Digital da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em 2012 lançou o livro “No Centro do Poder” (editora Livros de Safra), que conta a trajetória de Petrônio Corrêa, co-fundador da MPM e o maior articulador da publicidade brasileira.
A jornalista cobriu o Festival Internacional de Criatividade de Cannes durante os últimos 16 anos, bem como outros eventos importantes, como o SXSW. Também viajou e escreveu sobre a criatividade, comunicações e modelos de negócios de agências e empresas de comunicação, mídia e inovação na Europa, China, Japão, Índia e EUA. É vencedora de duas edições do Prêmio Comunique-se (2008 e 2013) na categoria Melhor Jornalista de Comunicação. Durante 15 anos, manteve o boletim diário Minuto Meio & Mensagem na rádio CBN.
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