(Por Carlos Damião, Notícias do Dia Online, 29/09/2015)
Claro que a questão da Ponte Hercílio Luz sempre desperta suspeitas, afinal, 33 anos se passaram desde que foi interditada por causa de problemas num dos olhais de sustentação e ela continua sem condições de uso. Milhões de reais foram gastos ao longo desse período até que, finalmente, o atual governo conseguiu dar ritmo às obras. O problema é que de tempos em tempos aparecem estimativas de gastos, talvez superdimensionadas ou generalizadas. O que poucos dizem, exceto os engenheiros, é que a ponte, por ser de ferro, requer desde sua inauguração, em 13 de maio de 1926, a manutenção permanente de sua estrutura. Mesmo fechada ao tráfego, a manutenção é um dispêndio que não tem como ser ignorado, porque trata-se de uma imposição da própria natureza (a ação do salitre sobre o material). Não discuto que houve desperdício de recursos públicos ao longo desses 33 anos, até porque isso parece óbvio demais: do contrário, a ponte já teria sido reaberta ao trânsito. O que questiono é o surgimento de informações, de tempos em tempos, que têm o objetivo de desqualificar o próprio monumento de engenharia construído em apenas quatro anos e que se transformou no grande ícone de Santa Catarina. E é curioso que supostos fatos novos, como os divulgados por uma revista de circulação nacional, surjam no momento em que a Empa, a empreiteira portuguesa contratada pelo atual governo, está finalizando as plataformas de sustentação do vão central.
Investigação, sim
É óbvio que o eventual desperdício de recursos públicos na obra de recuperação da Ponte Hercílio Luz deve ser investigado, até porque isso parece ter sido flagrante no período de janeiro de 2003 a janeiro de 2011, com muito dinheiro pago às empreiteiras e poucos resultados visíveis. E nessa apuração é preciso deduzir os valores efetivamente pagos à manutenção do monumento, que não têm nada a ver com a reforma. Como escrevi no início, a conservação é obrigatória, não há o que discutir quanto a isso.
Nada de novo
Não é de hoje que se diz que “a ponte pode cair”. Na verdade, essa temeridade existe desde a construção do monumento, entre 1922 e 1926. E é um viral constante, nas redes sociais, sempre que o vento Sul sopra com intensidade superior a 60 quilômetros horários. Mas a engenharia continuamente desmentiu o senso comum, embora, obviamente, também tenha recomendado a adoção de medidas de segurança. Nada de novo, portanto.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analíticos". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessários". |
viewed_cookie_policy | 11 meses | O cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent e é usado para armazenar se o usuário consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
collect | sessão | Usado para enviar dados ao Google Analytics sobre o dispositivo e o comportamento do visitante. Rastreia o visitante através de dispositivos e canais de marketing. |
CONSENT | 2 anos | O YouTube define este cookie através dos vídeos incorporados do YouTube e regista dados estatísticos anônimos. |
iutk | 5 meses 27 dias | Este cookie é utilizado pelo sistema analítico Issuu. Os cookies são utilizados para recolher informações relativas à atividade dos visitantes sobre os produtos Issuuu. |
_ga | 2 anos | Este cookie do Google Analytics registra uma identificação única que é usada para gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
_gat | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para limitar a taxa de solicitação. |
_gid | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para distinguir usuários e gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
IDE | 1 ano 24 dias | Os cookies IDE Google DoubleClick são usados para armazenar informações sobre como o usuário utiliza o site para apresentá-los com anúncios relevantes e de acordo com o perfil do usuário. |
mc .quantserve.com | 1 ano 1 mês | Quantserve define o cookie mc para rastrear anonimamente o comportamento do usuário no site. |
test_cookie | 15 minutos | O test_cookie é definido pelo doubleclick.net e é usado para determinar se o navegador do usuário suporta cookies. |
VISITOR_INFO1_LIVE | 5 meses 27 dias | Um cookie colocado pelo YouTube para medir a largura de banda que determina se o usuário obtém a nova ou a antiga interface do player. |
YSC | sessão | O cookie YSC é colocado pelo Youtube e é utilizado para acompanhar as visualizações dos vídeos incorporados nas páginas do Youtube. |
yt-remote-connected-devices | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt-remote-device-id | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt.innertube::nextId | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |
yt.innertube::requests | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |