O momento de crise no Rio Grande do Sul, por enquanto, não gera grandes impactos em SC. O economista João Rogério Sanson acredita que os problemas enfrentados pelo Estado vizinho não atinjam SC diretamente. Ele ainda avalia que o Estado tem lidado bem com as transformações do mercado econômico.
O enxugamento dos gastos no RS pode trazer consequências ao mercado catarinense?
Sanson –Santa Catarina faz parte um mercado comum muito maior chamado Brasil. É esse o mercado que nos influencia, com suas flutuações e ciclos. Não acredito que o problema que o RS enfrenta chegue aqui tão diretamente, até porque ambos os Estados têm a vantagem de serem exportadores neste momento de câmbio favorável. De certa forma, vários setores (como a agroindústria, por exemplo) estão bem, têm investido e não dependem dessa relação. O turismo em SC, por exemplo, não deve sofrer muito, sendo afetado apenas naquela parcela ligada ao funcionalismo público – é claro, quem perde o emprego ou tem cortes no salário não sai pra passear em outro Estado.
A recessão no país pode levar investidores gaúchos e catarinenses a frear investimentos?
Sanson – Quando você é um empresário, não faz investimento de milhões olhando apenas para os resultados do ano que vem. Você mira 15 ou 20 anos, no mínimo, e todo mundo sabe que o Brasil não vai permanecer em recessão pelas próximas duas décadas. Os sistemas econômicos funcionam em ciclos, há picos e baixas em todas as economias. É claro que se o governante faz basteira, a crise se prolonga, mas o empresariado precisa analisar essas flutuações com atenção.
O governo de SC tem batido na tecla da reforma administrativa. Isso indica preocupação em não deixar SC chegar no mesmo ponto que o RS?
Sanson – Quando se aumenta gastos com pessoal, há somente duas soluções: ou você corta outras partes ou contrata menos gente, para ver se alivia com o tempo. A economia com a reforma administrativa em SC não é tão grande assim, mas sinaliza, para a sociedade e para os investidores, que há um esforço nesse sentido. Mas esse é apenas um dos elementos. É preciso, sim, administrar as folhas de pagamento, mas isso tem que ser feito ajustado às flutuações da arrecadação. O Estado está dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal e tem lidado bem com essas transformações.
O que ocorre hoje no RS pode se repetir em SC?
Sanson –Antes de tudo, é importante lembrar que parcelar pagamento do funcionalismo público não é fato inédito no RS, pois já houve algo semelhante no governo da Yeda Crusius. Ou seja, pode voltar a ocorrer em um futuro não tão distante. Mesmo aqui em SC já passamos por situação parecida, durante o governo do Paulo Afonso Vieira (1995-1999), quando o governo se viu incapacitado para bancar todas as despesas com pessoal. É um problema que atinge todos os Estados desde a década de 1990, e talvez o RS tenha seguido uma trajetória menos rigorosa que SC de lá para cá.
( DC,04/08/2015)
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