(Por Fernando Zancan* , DC, 25/08/2015)
Em todo o mundo, está havendo um processo de migração do campo para as cidades em números sem precedentes. Segundo a ONU, nos próximos 15 anos, teremos um aumento de população de 1,1 bilhão de pessoas, sendo que a grande parte irá para as cidades. Em 2050, a ONU projeta que teremos 6,3 bilhões de pessoas vivendo em cidades. O que faz com que as pessoas se movam para as cidades é a expectativa de uma vida melhor. A vida urbana permite melhor acesso a hospitais, água tratada, eletricidade e disposição controlada de resíduos urbanos, assim como uma melhor educação e oportunidades de emprego.
Para que a urbanização em larga escala aconteça, é necessário energia, muita energia. Essa energia tem de ser firme e barata. Energia para uso na fabricação do cimento, do aço e na geração de energia elétrica, como ocorreu na primeira revolução industrial no século XIX e na segunda, que ocorre na China nas últimas duas décadas. O combustível que atendeu e atende a essas necessidades é o carvão mineral.
O aço consome, anualmente, cerca de 1,2 bilhões de toneladas de carvão, e o cimento cerca de 350 a 400 milhões. O desafio é, como foi no século passado, atender a melhoria da qualidade de vida e compatibilizar com a proteção ambiental. Centros urbanos oferecem melhores benefícios ambientais. O uso de biomassa para cozinhar em áreas rurais, além de desmatar florestas nativas, causa a poluição dentro das casas, matando mais de 1,3 milhões de pessoas por ano.
Na urbanização, busca-se fornecer energia limpa para cozinhar. Essa energia limpa vem do gás e da eletricidade. Na China, que não tem gás natural, está se desenvolvendo um programa de gasificação de carvão para abastecer as cidades com gás sintético, que deverá substituir o uso de sistemas combustíveis não eficientes e poluentes para cozinhar.
O carvão mineral está movendo esse processo de urbanização que ocorre na Ásia e na África. Segundo a ONU, teremos, nos dois continentes, um aumento de 63% e 30% respectivamente na urbanização, sendo que o maior crescimento de população urbana ocorrerá na Índia, na China e na Nigéria. Esses países deverão ser 37% do crescimento da população urbana entre 2014 a 2050, levando 908 milhões de pessoas a viver em cidades.
A contínua urbanização do planeta, com aumento do nível de vida, levará a um maior uso da energia, que deverá ser compatível com o meio ambiente. Portanto, o desenvolvimento de tecnologias limpas de combustíveis fósseis é fundamental. Esse desenvolvimento é possível, basta vontade política dos países desenvolvidos.
*Presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM)
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