Operações da Polícia Civil notificam e interditam boates e postos de gasolina em Florianópolis

Duas operações da Polícia Civil objetivam coibir irregularidades em estabelecimentos comerciais de Florianópolis. Uma delas, a Operação Dama da Noite, fiscaliza todas as casas noturnas da Capital, em um trabalho que começou em março e será concluído em junho.

Por outro lado, a Operação Abastecimento Seguro investiga a situação de postos de combustíveis da cidade, advertidos anteriormente por irregularidades nos alvarás de funcionamento, bem como por problemas de segurança para quem transita pelos locais.

Semana passada, a Polícia Civil interditou cinco postos de combustíveis e uma casa noturna. Na segunda-feira (9), na sequência da Operação Abastecimento Seguro, novos estabelecimentos foram notificados e interditados, mas a Polícia Civil não revelou a quantidade nem a localização das empresas. A expectativa é que dez estabelecimentos sejam interditados no restante da semana.

A delegada Michele Correa, que comanda as operações e é responsável pela gerência de jogos e diversões da Polícia Civil, explica que no caso dos postos o maior problema é a falta de alvarás nos estabelecimentos.Entre o final de abril e o começo de maio, 121 postos foram advertidos por irregularidades. Do total, apenas 49 se regularizaram até agora.

“A lei diz que, estando irregular, o estabelecimento deve ser fechado. Nós ainda estamos notificando os donos para regularização, mesmo assim a maioria nem nos procurou”, revela. Os postos de gasolina fechados na semana passada ficam no Santa Mônica, em Jurerê, Ingleses e na SC-401. A casa noturna, no Rio Tavares.

A Operação Dama da Noite fiscalizou 80% das boates da Capital. A ação foi fruto de um levantamento minucioso realizado nos meses de janeiro e fevereiro pela equipe da divisão de jogos e diversões.

A delegada Michele ressaltou que um relatório da operação está sendo elaborado e servirá de base para a regulamentação de horários de funcionamento na Capital, bem como uso/proibição de copos e garrafas de vidro no interior das casas noturnas, e a quantidade de seguranças em relação a capacidade de público; dentre outros assuntos.

“Nunca tivemos tragédias em postos ou boates de Florianópolis, mas nosso trabalho quer afastar ao máximo esses riscos na cidade”, disse Michele.

(Notícias do Dia Online, 08/06/2015)