Servidores técnico-administrativos da UFSC entram em greve na segunda-feira

O Sintufsc (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina) deliberou pelo início da greve da categoria a partir de segunda-feira (1º/6). A decisão foi tomada em uma assembleia realizada nesta quinta-feira (28), que reuniu cerca de 300 filiados por quase três horas, em frente à reitoria da Universidade.

A paralisação, que adere à greve nacional da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), acontecerá por tempo indeterminado. Segundo o Sintufsc, a greve tem como intuito pressionar o Governo Federal, que até hoje não teria negociado de fato com a categoria, que pede reestruturação da carreira e valorização salarial.

Professores da rede estadual de ensino seguem em greve

Os professores da rede estadual de ensino seguem em greve e, sem conseguir negociação com o Governo do Estado, agora buscam o apoio de outras instituições que possam intermediar o diálogo. De acordo com Carlos Alberto Lopes, secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública de Ensino do Estado de Santa Catarina (Sinte-SC), a categoria pede auxílio da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Fórum Parlamentar Catarinense, entre outros.

“Estamos buscando outros atores junto à sociedade para abrirmos de novo o canal de negociação. Estamos solicitando que interfiram junto ao governo para abrir um diálogo novamente. Quando o governo chamar, o comando de greve disse que estará disposto a negociar”, disse Lopes, ao citar que os professores seguem realizando atividades de protesto e conscientização em várias cidades do Estado.

A Secretaria de Estado da Educação, por sua vez, reafirmou nesta quinta-feira a posição de que não haverá negociação até que os professores voltem às salas de aula.

Na quarta-feira (27), o desembargador Jorge Luiz de Borba concedeu a medida liminar requerida pelo Sinte-SC, para impedir a contratação de professores temporários para substituir aqueles que estão em greve. O Governo do Estado já determinou que a Procuradoria Geral do Estado recorra da liminar que proíbe as contratações.

Com seus membros paralisados desde março, o sindicato afirma que cerca de 20% dos professores estão parados, enquanto a Secretaria de Estado da Educação contesta e aponta o número de 1.600 profissionais, menos de 5% dos 40 mil profissionais da rede.

(Notícias do Dia Online, 28/05/2015)