O Núcleo de Inovação Cultural, uma iniciativa do Programa Florianópolis Cidade Criativa UNESCO da Gastronomia em parceria com o Centro de Artes (CEART) da UDESC está realizando a pesquisa “Memória Sensitiva da Gastronomia de Santa Catarina”, com o objetivo de revelar hábitos alimentares, lembranças gastronômicas, lugares, personagens e outros usos e costumes relacionados com a gastronomia regional. Se você mora em Florianópolis há mais de 20 anos, participe, preencha o questionário disponível no Google docs: docs.google.com/forms/d/1kzMcPZPGf2ZEcDoaXSMLvY2sXWJKVknGCpnMfK7pAHg/viewform?usp=send_form
Outra pesquisa vinculada ao Programa Florianópolis Cidade Unesco da Gastronomia está em fase final de produção. Foram entrevistados chefs de cozinha da cidade para definir os pratos mais expressivos da cozinha do imigrante catarinense, do litoral de Santa Catarina, e mais especificamente de Florianópolis.
Segundo o diretor da Associação FloripAmanhã e consultor, Eduardo Barroso, as duas pesquisas vão gerar insumos para serem utilizados na “revalorização da gastronomia local”, como por exemplo na criação de uma oferta de equipamentos, produtos e utensílios de apoio e promoção da gastronomia local.
Os equipamentos de promoção da gastronomia local serão criados a partir de uma oficina criativa programada para o período de 1 a 06 de julho, no CEART, com a coordenação voluntária de 10 designers ex-integrantes do LBDI (Laboratório Brasileiro de Design Industrial), inscrições abertas para estudantes vinculados ao Programa e participação de designers estrangeiros, já confirmados representantes de Espanha, México e Argentina. Um dia antes da oficina, em 30 de junho, será realizado também na Udesc o Seminário de Identidade Cultural, com a vinda da representante da Unesco Denise Bax, especialista em programas da Divisão de Expressões Culturais e Indústrias Criativas da organização. Especialistas em gastronomia e design farão palestras curtas a fim de preparar os participantes para a oficina criativa.
Desde o dia dois de dezembro de 2014, Florianópolis integra um seleto grupo de 69 cidades da Rede Mundial de Cidades Criativas da Unesco, que reconhecem e apoiam a criatividade como estratégia impulsionadora do desenvolvimento sustentável, por meio de parcerias mundiais. O título Cidade Unesco da Gastronomia gera visibilidade internacional e tem potencial para incrementar o setor turístico-gastronômico local, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico e cultural da região.
Além de Florianópolis, a Rede Mundial de Cidades Criativas – Gastronomia é composta pelas cidades de Shunde e ChengDu (China), Tsuruoka (Japão), Popayán (Colômbia), Zahlé (Libano), Jeonju (Coréia do Sul) e Östersund (Suécia).
O Brasil possui apenas duas cidades na Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO. Além da capital catarinense, Curitiba integra a Rede na categoria Design.
O Grupo Gestor do programa Florianópolis Cidades UNESCO da Gastronomia é coordenado pela Associação FloripAmanhã, com participação da ABRASEL, Estácio/ASSESC, Floripa Convention, IFSC, SEBRAE, SETUR/Prefeitura Municipal de Florianópolis, SHRBS (Sindicato de Hotéis Restaurantes Bares e Similares de Florianópolis) e UDESC.
O Programa Florianópolis Cidade Criativa Unesco da Gastronomia conta com a parceria estratégica da FBHA – Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação e apoio institucional da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS).
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0 Comentários
Boa noite,
Me deparei com o anuncio da pesquisa no facebook de uma amiga. Como um bom catarinense fiquei entusiasmado com a iniciativa.
Sou joinvillense, filho de uma francisquense (São Francisco do Sul) e de um Boitense (José Boiteux), portanto conheço um pouco da gastronomia catarinense, açoriana de São Chico, alemã, suíça e italiana de Joinville, alemã de Blumenau e italiana do alto vale do Itajaí. Pouco conheço da comida do Oeste, da Serra e do Planalto Norte.
Gostaria de alertar que o nome “Memória Sensitiva da Gastronomia Catarinense” para uma pesquisa que se restringe somente à Florianópolis é inapropriado.
Alguns devem ser punidos.
Propaganda inserida no seu site é invasão de privacidade.
Já existe posicionamento jurídico determinando com indenização por perdas e danos.
Nada deve ser tolhido no que seja divulgação cultural desde que não ultrapasse o limite mínimo da ética profissional ou social.
A manifestação ideológica tem que ser livre também, desde que ela não se utilize da deteriorização dos costumes para impor suas posições.Ou usar os blogs para tornar normal aquilo que é contra natural e envolve crianças indefinidas.