Maio Amarelo: eventos lembram segurança viária

A Rede Vida no Trânsito, que tem a participação da Secretaria de Saúde, e o Floripa te Quero Bem participam ativamente dos eventos que marcam o Maio Amarelo – mês internacional da promoção da segurança viária. Entre eles, o Dia do Pedal, na última sexta-feira (1º), promovido pelo SESC Santa Catarina.

Outra ação envolvendo o tema será o lançamento dos programas Floribike e Zona 30, durante o 1º Encontro Catarinense de Segurança Viária, na Alesc, dia 27 de maio. O diretor de Vigilância em Saúde e membro da Rede Vida no Trânsito, Leandro Garcia, explica a importância da ação: “De 2013 para 2014, o trânsito em Florianópolis matou 55% mais pessoas que os casos de homicídio. A maioria dos casos está relacionada ao álcool e à velocidade.”

Algumas das medidas que estão no plano de metas que representam os compromissos da Prefeitura com a cidade são a ampliação da malha cicloviária e o estímulo ao uso da bicicleta, na esperança de diminuir o volume de carros nas ruas, oferecendo mais segurança. Estes objetivos estão em consonância com os preconizados pela ONU, que no dia 11 de maio de 2011 decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito.

Para Leandro Garcia, “com uma mobilidade urbana com menos carros particulares e mais transporte público e bicicletas, Florianópolis será uma cidade mais segura e saudável”.

Rede

A Rede Vida no Trânsito de Florianópolis foi criada em 2011 com a proposta de envolver os governos, em todos os níveis e âmbitos de competência, e da sociedade civil para o enfrentamento da grave realidade da violência no trânsito. O grupo executa as estratégias do Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária, que tem a meta de reduzir em 50% a mortalidade e lesões decorrentes do trânsito em 10 anos.

O grupo de informações da Rede reúne-se quinzenalmente para análise dos óbitos relacionados ao trânsito ocorridos no município, procurando identificar os principais fatores que contribuíram para a ocorrência do acidente e da morte. Assim, as ocorrências são georreferenciadas, os fatores associados são identificados e as estratégias de intervenção são subsidiadas.

(Prefeitura de Florianópolis, 05/05/2015)