Indústria automotiva de SC terá apoio e metas para crescer mais rápido até 2022

Alavancada pela fabricação de peças e instalação de novas montadoras, como a BMW e a Sinotruk, a indústria automotiva em Santa Catarina terá um crescimento semelhante ou maior do que setores consolidados da economia catarinense. Essa é a perspectiva de empresários, especialistas e poder público para os próximos anos. Para alcançar a meta, a Federação das Indústrias de SC (Fiesc) elaborou o estudo Rotas Estratégicas Setoriais 2022 – Indústrias Emergentes, apresentado hoje em Joinville, no Norte do Estado.

A entidade identificou uma série de fatores que impedem a evolução do segmento e traçou um plano estratégico para se desenvolver. São 200 metas para curto, médio e longo prazo, como melhorar as formações dos trabalhadores e cobrir os espaços que faltam na cadeia produtiva de veículos.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Carlos Chiodini, a região tem um diferencial: o investimento em inovação.

– SC está implementando uma rede de inovação com apoios a projetos. E vários deles serão para a área (indústria automotiva). Isso é essencial para a competitividade.

O diretor da Fiesc, Carlos Henrique Ramos Fonseca, que coordenou os estudos, afirma que outra característica importante do Estado é a educação.

Henrique adianta que, em abril, uma comitiva da federação vai à China retomar conversas com três empresas interessadas em investir na região. Ele não revelou os nomes das companhias.

Na mesma pesquisa também estão contempladas as indústrias ferroviária e aeronáutica – chamadas de setores emergentes –, mas, como são menores, o destaque foi para a automobilística.

(DC, 03/03/2015)