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Vigilância promove ações para evitar alastramento da dengue pelo estado

De acordo com boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) na quinta-feira (5), chega a 75 o número de casos de dengue confirmados em território catarinense.

Até o momento, a maior parte dos casos está concentrada nos municípios do Vale do Itajaí, mas já existe a preocupação de que a doença se espalhe para outras regiões do estado.

Diante do quadro, os técnicos da Dive vêm intensificando as ações de prevenção nas cidades que concentram grandes incidências do agente transmissor da doença, o mosquito Aedes aegypti.

Já foram registrados 1.206 focos, em 49 municípios, mas a preocupação maior é com Chapecó (341 focos), Joinville (121), São Miguel do Oeste (114), Balneário Camboriú (110), Itajaí (93), Xanxerê (70), Xaxim (62) e Itapema (23), afirmou a gerente de Vigilância de Zoonoses e Entomologia da Dive, Suzana Zeccer.

“Estamos capacitando os agentes de saúde destas localidades sobre como proceder para eliminar os ovos e larvas do inseto e na aspersão de inseticida. Assim, se houver necessidade, eles já estarão preparados para atuar.”

Neste ano, ressaltou Suzana, o Aedes aegypti vem encontrando uma condição climática bastante favorável para se proliferar, com calor acentuado e chuvas frequentes, o que exige que a população colabore eliminando os objetos que possam acumular água e servir de criadouro para o mosquito.

“São medidas simples, como evitar ao máximo a retenção de água em recipientes, vasos de plantas e tapar caixas d’água e cisternas, mas que precisam ser feitas frequententemente.”

Investigação epidemiológica

Paralelamente, a Dive também está realizando uma investigação epidemiológica para determinar qual das quatro cepas de vírus causadores da dengue está circulando em Santa Catarina. Amostras de sangue dos doentes foram enviadas para a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, e Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, considerados referências no estudo da dengue.

“É muito importante saber exatamente a que a população catarinense está exposta. Quanto mais variantes do vírus estiverem atuando, mais aumentam as chances de infecção, já que a pessoa infectada por um tipo adquire resistência a ele, mas continua vulnerável aos demais.”

(Agência ALESC, 06/02/2015)

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