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Durante cinco noites do Carnaval de Florianópolis, a Praça Fernando Machado, ponto tradicional na rotina do centro da cidade, virou espaço reservado da Skol, que pelo terceiro ano consecutivo patrocinou a folia na Capital.
A empresa, que utilizou o espaço vizinho à histórica Praça XV de Novembro, realizou cinco shows nacionais na chamada Arena Skol.
Ontem, dois dias após o fim do Carnaval, com a Skol ainda desmontando a estrutura do local, era possível perceber os estragos causados pelo evento que reuniu mais de 250 mil pessoas nas ruas e deixou um saldo de calçadas quebradas, canteiros pisoteados e plantas arrancadas do solo.
O contrato entre a prefeitura e a Skol foi realizado por um processo licitatório, na modalidade credenciamento em 2012, por intermédio da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano. O acordo tem validade de 60 meses.
Questionada sobre quem paga a conta em relação aos danos causados ao patrimônio público no evento da Skol, a Secretaria de Turismo (Setur), por email, respondeu que a “recuperação dos canteiros será feita pela empresa e já estava previsto no cronograma de trabalho do carnaval”.
Ainda na nota, a Setur garante que a estrutura do evento será desmontada até domingo e, no dia seguinte, está agendada uma vistoria em que participarão representantes do município, da Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente) e Ambev (grupo que detêm a marca Skol). O encontro servirá para revisar os espaços e verificar a necessidade de reparos ou não.
O ND tentou obter uma resposta do Grupo Ambev sobre os problemas verificados no entorno da Arena Skol, mas até o fechamento desta edição a empresa não respondeu as perguntas da reportagem.
