O governador Raimundo Colombo embarcou ontem em sua primeira missão oficial de 2015. A comitiva liderada pelo governador irá a Pittsburgh, no estado americano da Pensilvânia, com o desafio de trazer uma solução para o processo de restauração da ponte Hercílio Luz.
Na viagem, Colombo irá se reunir com empresários da American Bridge, mesma companhia que construiu a ponte entre 1922 e 1926, e que pode ser contratada para a segunda etapa de restauração da estrutura. “Queremos uma solução efetiva para a ponte.
Esse contato com a empresa que a construiu deve ser muito positivo. Esperamos que todas as tratativas evoluam e que Santa Catarina consiga, enfim, ver seu principal monumento histórico restaurado e aberto para o tráfego”, afirma Colombo.
Acompanham o governador os secretários de Estado da Casa Civil, Nelson Serpa, e da Infraestrutura, João Carlos Ecker, o engenheiro fiscal da obra, Wenceslau Diotallevy, e assessores. Fora da comitiva governamental, também viaja com o grupo o projetista da restauração da ponte e diretor técnico da RMG Engenharia, Jurn Jewe Maertens.
Com o trabalho na Hercílio Luz paralisado desde julho de 2014, o governo acredita que a American Bridge tenha capacidade técnica para assumir a restauração dentro do cronograma e orçamento planejados pelo Estado.
“Por telefone, a empresa afirmou que teria interesse de trabalhar novamente na ponte. Precisamos apresentar o que já foi feito e o que esperamos do trabalho dela”, diz Diotallevy. Segundo o governo, se houver acordo, o contrato poderá ser celebrado com base na legislação em vigor.
A intenção é mostrar aos órgãos fiscalizadores que a empresa se destaca por possuir experiência na área, conhecer a estrutura e ter tecnologia de ponta para realizar a obra. Também contam a necessidade e a urgência em resolver o impasse da restauração, que se desenrola há aproximadamente sete anos.
Uma província, uma ponte
A construção da ponte Hercílio Luz, nos anos 20, mexeu com Florianópolis a ponto de atrair para as cabeceiras centenas de curiosos todos os dias, mas a fase em que começaram as obras no vão central parece não ter empolgado a imprensa da Capital.
Partidários e alinhados a grupos políticos com posturas ideológicas claramente definidas, os principais jornais da Ilha de Santa Catarina se ocupavam de questões administrativas envolvendo as instâncias locais de poder, reservando ao dia a dia da cidade modestas notas nas páginas internas de suas edições diárias.
Foi nesse período, entre setembro de 1924 e julho de 1925, que a Byington & Sundstron emitiu as notas de venda da estrutura da ponte de ferro, montada pela U. S. Steel Products Co., de Nova York.
No dia 5 de setembro de 1924, por exemplo, o jornal “A Republica”, quase um porta-voz do Partido Republicano, publicou uma notícia sucinta sobre a obra: “Foram ontem collocadas, no continente, as primeiras peças da estructura matallica da ponte Independencia”.
Em 11 do mesmo mês, o diário dava conta de que na véspera terminara a colocação do travamento de oito colunas de viaduto entre o pilar de ancoragem e o mar do lado do continente.
“O Estado”, outro periódico importante da época, militava na oposição e ignorava olimpicamente o assunto, por mais que ele estivesse prestes a transformar a cidade, ligando fisicamente Florianópolis ao território catarinense.
Muito mais destaque mereceu, nesse período, o tratamento a que se submetia o governador Hercílio Luz na cidadezinha francesa de Évian-les-Bains.
Telegramas enviados ao governador em exercício, Antônio Pereira Oliveira, falavam dos avanços no tratamento e na recuperação de sua saúde – textos que “A Republica”, reproduzia literalmente.
O plano da comitiva era de voltar em fins de setembro para que Luz reassumisse o cargo e continuasse tocando as obras que iniciara, incluindo a construção da ponte que levaria o seu nome. (Paulo Clóvis Schmitz)
(ND, 11/02/2015)
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