Passagem de ônibus sobe e o usuário não vê melhorias em Florianópolis

Os usuários do transporte coletivo de Florianópolis evidentemente repudiam qualquer tipo de aumento da tarifa, que já era cara, se comparada ao custo de rodar de automóvel. E constatam que, mesmo com o reajuste já em vigor, perderam muito nos últimos três meses.

Quem duvida que confira o número de horários eliminados pelo sistema desde novembro, quando o Consórcio Fênix começou a operar oficialmente. Ou seja, a população paga caro e ainda dispõe de menos alternativas para se deslocar entre bairros e Centro e vice-versa. E dá-lhe carros e motocicletas nas ruas, e dá-lhe acidentes e engarrafamentos.

Em tese, se houvesse um transporte coletivo de qualidade muita gente deixaria o carro em casa e utilizaria os ônibus de forma frequente, reduzindo os problemas de mobilidade urbana na Capital. Mas não é o que acontece.

O sistema não trabalha a favor da população. Se trabalhasse, com certeza ouviria a opinião dos passageiros, como este colunista, que é usuário eventual (e militante da causa de só usar o automóvel em caso de extrema necessidade).

A grande questão é que a administração do transporte coletivo funciona de forma vertical, de cima para baixo, quando deveria ser o contrário. Se consultasse os usuários sobre horários, linhas, conforto etc. com certeza apresentaria melhores resultados.

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(ND, 13/01/2015)