Mobilidade urbana não é um desafio novo na Grande Florianópolis, principalmente na Capital. A segunda ponte, Colombo Salles, que completa 40 anos de inauguração em março deste ano, foi construída por dois motivos relacionados à Ponte Hercílio Luz: a detecção de problemas na estrutura e a saturação do tráfego de veículos.
No seu cotidiano, no início da década de 1970, a cidade convivia com o problema dos engarrafamentos, que na ilha iam da Praça 15 de Novembro, por toda a extensão da Rua Felipe Schmidt, até a ponte.
No Continente, pela Rua Gaspar Dutra e avenidas Max de Souza e Ivo Silveira. O célebre jornalista e radialista Adolfo Zigelli, que comandava o programa Vanguarda na rádio Diário da Manhã, chegou a inventar um trocadilho, aproveitando conhecido palavrão, para definir a irritação dos moradores: “filha da ponte”.
De 1975 em diante a Colombo Salles aliviou essa carga, transferindo o trânsito para o Aterro da Baía Sul, que suportou bem o peso do crescimento da cidade por pelo menos uns 10 anos.
Na década de 1980 começaram os primeiros movimentos para a construção da terceira ponte, a Pedro Ivo, que seria inaugurada em 1991.
Florianópolis e o seu entorno continuaram em processo de franco crescimento, agregando milhares de moradores a cada ano, sem que se desenvolvessem soluções paralelas para evitar o colapso urbano.
Quem acompanhou a história de perto sabe muito bem que, após a inauguração da Colombo Salles, tudo foi feito à base do ensaio e erro, raras soluções técnicas (urbanísticas) foram aplicadas, planos diretores foram retalhados.
A Capital cresceu irresponsavelmente, com a conivência das autoridades, muitas vezes por interesses político-partidários. Afinal, mais moradores significavam, como significam hoje, mais votos.
Ao mencionar a inauguração das duas pontes, em 1975 e 1991, não estou querendo dizer que uma quarta ponte seja a solução para a mobilidade urbana. Tanto a Colombo Salles quanto a Pedro Ivo são equipamentos bem dimensionados, embora o tráfego tenha crescido muito ao longo dos últimos 40 anos.
Quem observa a situação nos horários críticos sabe que o afunilamento dos veículos ocorre nos acessos, estes sim subdimensionados para a atualidade.
Seria necessário duplicar a Via Expressa da BR-282 (o projeto existe, falta vontade política e dinheiro), concluir a Via Expressa Continental, implantar a Via Expressa de Barreiros e, na ilha, modificar a alça de ingresso na região central e terminar a restauração da Ponte Hercílio Luz.
A reforma das duas pontes de concreto é indiscutível, até pelo tempo de uso e por causa da demanda, conforme divulgou o ND em reportagem publicada na sexta-feira (23).
Os custos são impressionantes (cerca de R$ 50 milhões), mas não dá para protelar o investimento na segurança e na qualidade das travessias – incluindo-se aí as passarelas para pedestres e ciclistas, indispensáveis para quem prefere caminhar ou pedalar entre ilha e continente. Veja mais!
(ND, 26/01/2015)
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