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Para enfrentar o calor de 37,5 ºC ou mais que fez ontem à tarde em boa parte do Estado, os catarinenses ligaram os aparelhos de ar condicionado.
A demanda máxima instantânea deste ano foi registrada às 14h15min e chegou a 4.600 MW (megawatts), apuraram os marcadores do Organizador Nacional do Sistema (ONS).
Conforme a Celesc, esta foi a segunda maior marca da história da companhia. A primeira aconteceu às 15h do dia 4 de fevereiro do ano passado, quando alcançou 4.744 MW. Em 8 de dezembro do ano passado a demanda também foi alta, chegou a 4.340 MW.
Segundo a Celesc, a expectativa é de que um novo recorde de demanda aconteça este ano porque a maior demanda ocorre em fevereiro, quando as empresas retomam atividades, há a volta às aulas, o Carnaval e ainda faz muito calor.
Apesar da energia estar mais cara, diante do calor quase ninguém economiza energia. Esse consumo maior aumenta a arrecadação de impostos do Estado, já que o ICMS de energia representa a segunda maior receita do fisco catarinense, atrás apenas da obtida com combustíveis.
(DC, 13/01/2015)
