Nada de alta tecnologia, apenas mais pessoas e menos carros nas ruas, que deveriam estar ocupadas não apenas em horário comercial. Esse é o conceito de cidade inteligente e humana que especialistas discutem nos principais países do mundo.
Parte desse debate foi apresentado nesta quarta-feira em Florianópolis, durante o workshop “Smart City e Inovação – Teoria e Aplicação da Green Economy no Desenvolvimento Urbano”, organizado pela Associação Comercial de e Industrial de Florianópolis (Acif) e pela Câmara Italiana de Comércio e Indústria (CCIE-SC).
O embrião do encontro que discutiu a possibilidade de parcerias entre Santa Catarina e a Itália surgiu há um ano, quando representantes da CCIE-SC procuraram a Acif para fomentar um intercâmbio comercial. Por enquanto, explica Sander de Mira, presidente da associação catarinense, ainda não há acordo comercial, mas o evento é sinaliza um começo promissor:
— Estamos sempre querendo parcerias com quem tem boas práticas, e vemos isso nos italianos. A Europa é uma referência em estudos sobre cidades inteligentes e isso pode nos ajudar a aplicar alguns conceitos em Florianópolis e no Estado.
O professor de Engenharia de Gestão do Conhecimento da UFSC, Eduardo Costa, também participou do evento e falou sobre a situação catarinense quando o assunto é humanização das cidades.
— Precisamos pensar a cidade para pessoas, não para carros. Estamos começando esse processo de conscientização da população. Mas ainda não fizemos a curva para reverter o quadro atual – alerta o professor.
Para empresários e associados, o encontro serviu como uma boa oportunidade para conhecer novos estudos e fazer contatos.
— O workshop discutiu mobilidade urbana e isso interessa bastante o setor da construção civil. É bom saber o que outros países estão estudando – conta Eliza Andrade, assessora comercial do sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon).
A diretoria da Acif informou que um documento sobre os temas discutidos no workshop será elaborado e disponibilizado para o poder público e empresários associados.
ENTREVISTA – Paolo Bertaccini Bonoli, professor do centro de estudos Territoria e da Universidade Católica de Milão
Diário Catarinense- Por que a Territoria procurou a Acif para discutir parcerias?
Paolo – Porque o Brasil é importante. Às vezes a própria população de um país demora a perceber isso. Achamos que o Brasil é os Estados Unidos da América Latina, o que o faz uma área econômica e cultural muito forte. Por isso tomamos a iniciativa de entrar em contato com a Acif.
DC- Como funcionam as ligações do centro de estudos italiano e as associações comerciais e empresariais?
Paolo – Trabalhamos para encontrar formas para que as tecnologias sirvam à população. Há situações em que o Brasil pode ajudar a Europa. Por exemplo, Florianópolis é a cidade que mais reaproveita óleo de cozinha no mundo. Isso é uma prática interessante. Há pesquisas sobre construções ecológicas que tanto Brasil quanto nós temos a ensinar, e há outras áreas muito importantes que talvez não necessitem de tanta tecnologia, como a educação.
DC – O workshop foi o primeiro evento conjunto entre vocês e a Acif. Como o senhor vê esse momento?
Paolo – Pretendemos trabalhar por muitos anos juntos. Esse evento é apenas um começo de um intercâmbio entre Itália e Santa Catarina.
(DC, 04/12/2014)
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