Após um mês e meio de operação, novo sistema de ônibus de Florianópolis enfrenta velhos problemas
Usuários do transporte coletivo reclamam que nada mudou com a implantação do Consórcio Fênix
Daniela Souza raramente consegue uma poltrona no trajeto Norte da Ilha-Centro
O Consórcio Fênix deu início no dia 1 de novembro à operação do que foi propagado como novo modelo de transporte coletivo de Florianópolis. Quarenta e cinco dias depois, usuários, motoristas e cobradores ainda convivem com problemas antigos, como ônibus superlotados, excesso de linhas em alguns períodos do dia e ausência em outros, além de mudanças em linhas, horários e trajetos.
Apesar disso e de reconhecerem a necessidade de ajustes, a Prefeitura da Capital e as cinco empresas que compõem o consórcio consideram positivo os primeiros dias de operação do SIM (Sistema Integrado de Mobilidade).
Opinião diferente tem a professora Daniela Souza, que diariamente pega ônibus no Norte da Ilha em direção ao Centro. Nessas viagens, Daniela quase sempre vai em pé no veículo superlotado. Como ela, milhares de outros usuários vivem o mesmo drama. “Eles chamam isso de novo, mas a única coisa que mudou foi a cor dos ônibus”, reclamou.
Composto por Transol, Estrela, Emflotur, Insular e Canasvieiras, o Consórcio Fênix tem em sua formatação as mesmas empresas que há décadas gerenciam o transporte coletivo em Florianópolis. A empresa líder do consórcio é a Estrela, cujo diretor Gildo Formento, em mais de uma ocasião passou a responsabilidade de conversar com a imprensa para o advogado Anderson Nazário, representante oficial de um consórcio que apenas o advogado fala.
Ao ser questionado sobre qual o balanço desses 45 dias de operação do Fênix, Nazário afirmou que o período foi de “acompanhamento das mudanças implementadas pela Secretaria de Mobilidade Urbana”.
Nazário acredita que com os números desse período, o “município poderá verificar as adequações necessárias e tomar as decisões de eventuais alterações de horários e trajetos”. Questionado sobre quais as melhorias poderiam ser apontadas nesse início de operação, o advogado citou a renovação parcial da frota.
“Foram adquiridos 76 veículos novos, reduzindo a idade média da frota para menos de 5,5 anos, a menor da história do município. Quanto aos horários e novos trajetos, cabe ao consórcio cumprir as determinações da Secretaria de Mobilidade Urbana da Capital”, disse.
Prefeitura tem melhor controle do sistema
Para a prefeitura, a renovação da frota também é considerada a principal melhoria do sistema. Diretor de Planejamento da Secretaria de Mobilidade Urbana, Vinícius Cofferri pondera que o sistema ainda está “se aperfeiçoando”. “A mudança começará a ser sentida principalmente a partir de 2015, com a implantação do CCO (Centro de Controle Operacional) e do SAO (Serviço de Apoio à Operação). E, a partir de 2016, o sistema será outro, pois até lá conseguiremos intervir no sistema em situações críticas”, avaliou.
Em relação ao que efetivamente mudou, Cofferri entende que agora o poder público tem “melhores mecanismos de controle do sistema”. Nisso entram as 157 multas aplicadas pela prefeitura ao Consórcio Fênix em 45 dias de operação. As autuações giram em torno de R$ 100 cada uma e dizem respeito, na maioria dos casos, a atrasos ou adiantamento de horários, sem motivo justificado.
Apesar do valor irrisório das autuações, Cofferri aponta “uma intervenção mais forte do poder concedente para com a concessionária”. “Com isso, temos mais ferramentas para cobrar o consórcio. E durante o verão pretendemos fazer semanas inteiras de avaliação do transporte, para que no retorno das aulas, em março, tenhamos resolvido alguns problemas”, destacou o diretor de Planejamento.
Os problemas vistos por cada lado Enquanto a Prefeitura de Florianópolis considera como problemas a superlotação nos ônibus e os atrasos no atendimento, além da questão dos horários, o Consórcio Fênix […] Veja mais em!
(ND, 15/12/2014)
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