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Túnel ou ponte

(Da coluna de Sérgio Costa Ramos. DC, 11/11/2014)

O drama da mobilidade urbana perpetua-se no cotidiano da Ilha-Capital, sem que as autoridades se harmonizem em torno de uma decisão.

Diagnósticos já tivemos mais de uma centena. Projeto-executivo, nenhum. Nada merece tanta prioridade quanto uma eleição – ou, como foi o caso, uma reeleição.

Aí, suas excelências têm todo o tempo do mundo, incluídas férias de mais de um mês.

Recebo de um amigo a solução encontrada pelos governos ecologistas da Suécia e da Dinamarca para a construção de uma ligação viária entre as duas nações. Para não prejudicar a navegação e evitar pontes pernaltas – o que prejudicaria a aproximação aérea – a solução encontrada foi “mergulhar”. Criaram uma ponte que vira túnel sobre (e depois, “sob”) o Estreito de Öresund, 16,4 quilômetros entre a costa dinamarquesa e o litoral sueco, dois países de severas legislações ambientais.

Afundaram a rodovia no oceano e construíram um túnel submarino que, em um par de anos, resolveu o problema.

Seria um túnel submarino, ligando a Ilha ao Continente, mais funcional e factível do que a quarta ponte e seus aterros?

A grande indagação a propósito do túnel é a ambiental: se os ecoteocratas não deixam a cidade plantar um simples trapiche, imaginem o assentamento de um túnel no fundo da baía.

Por enquanto, prefeitura e governo do Estado decidiram não decidir, acreditando que a cidade não precisa de grandes obras de infraestrutura, pois seria ter “mais do mesmo”.

Ora, o imobilismo da cidade não vai se curar por si mesmo. Os mandatários foram eleitos para decidir. No Brasil de hoje há “prefeitos” paralelos usurpando a função, sem terem obtido um único voto: são procuradores e ambientalistas que gostariam de assumir a administração pública.

Na terra onde um túnel terrestre (o Antonieta de Barros) leva 10 anos para sair do papel, quanto levaria um “tatu” submarino?

A pressa é vital. Ou Floripa será conhecida como “O Labirinto, sem Teseu”, cercada pelos minotauros do atraso.

Paradoxo

Com lucros bilionários no trimestre, alguns bancos revelam providência paradoxal: uma dessas instituições está demitindo, em São Paulo, nada menos que 1,2 mil funcionários.

Pior: lucram, demitem e convocam os clientes a “usar mais” o banco via Internet. Ou seja: “contratam” o cliente para trabalhar pelos demitidos. E o lucro aumenta…


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