Prefeitura garante manutenção das sinaleiras na alta temporada
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Quem utiliza o transporte coletivo executivo em Florianópolis, os chamados “amarelinhos”, pôde perceber no último mês uma série de alterações tanto nos valores cobrados, que passaram de R$ 6 para R$ 7 nas linhas longas, como a desativação de linhas e até a mudança de itinerários sem aviso prévio.
Das 26 linhas do executivo, seis foram extintas, mas a Secretaria de Mobilidade Urbana da Capital garante que nenhuma região ficou desassistida. Com a chegada do verão, a previsão é de mais mudanças.
No mês de dezembro, a linha Executivo Praias volta a circular na região, e o transporte executivo recebe também duas novas linhas: o Executivo Aeroporto e também a linha Cachoeira do Bom Jesus. O aumento pretende atender a demanda da temporada, mas o diretor de planejamento da Secretaria de Mobilidade Urbana, Vinicius Cofferri, garante que apesar da implantação na temporada, as alterações vieram para ficar.
“Estas demandas não são apenas para o verão e nem somente para os turistas. Elas vieram de uma necessidade e devem ficar definitivamente no sistema”, informou. Apesar das mudanças trazerem benefícios para quem visita a cidade, alguns usuários do “amarelinho” ficam preocupados com a extinção das diversas linhas, que acabam ocasionando superlotação em outras regiões.A estudante Bruna Gonçalo, 18, afirma que pegar a linha executiva Santa Mônica/Continente se tornou inviável.
“É um trajeto muito longo. Pagamos um valor abusivo, os executivos sempre estão lotados e às vezes esperamos muito tempo. Ai, quando o ônibus chega, está cheio, e precisamos esperar ainda mais, principalmente nos horários de pico.
O que piora é que não há qualquer tipo de integração e nem valores diferenciados para os estudantes”, reclama.Quem mora na região central também sofreu com as mudanças. As linhas Córrego Grande via Mauro Ramos, Abraão-Centro e Bom Abrigo-Centro foram extintas: no lugar delas ficou apenas a linha Abraão-Córrego Grande. Apesar da redução no número de linhas, o valor se manteve o mesmo R$ 5,50.
(ND, 24/11/2014)
