Floram deve aplicar novas penalidades à UFSC em função de poluição sonora no campus

As festas realizadas na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), além de renderem constantes reclamações da comunidade que vive no entorno do campus da Trindade, também rendem multas à universidade. A razão das frequentes penalidades impostas pela Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente) à maior unidade de ensino superior do Estado é a poluição sonora nas festas, que não raro entram madrugada adentro. A UFSC tem um dos maiores processos de poluição sonora da Floram. Cada multa é de aproximadamente R$ 4 mil. A última foi emitida em 6 de agosto, mas uma festa realizada no último fim de semana deve provocar uma nova penalidade contra a universidade.

Chefe do departamento de controle de emissão sonora da Floram, Adriana Ventura afirma que na primeira notificação à UFSC, em 2013, foi solicitada a paralisação da emissão de fontes sonoras, o que de fato nunca chegou a acontecer. Assim, explica Adriana, os repetidos desacatos levaram a Floram a adotar medidas com penalidades. “As duas últimas penalidades foram convertidas em multa, pois os responsáveis pela universidade não adotam nenhuma medida para diminuir a poluição sonora”, diz.

Adriana relata outro constante desrespeito da instituição para com a Floram. “Uma das providências que tomamos em comum acordo era de que as festas deveriam terminar às 22h. No entanto, o que percebemos é que algumas festas começam às 22h. É um absurdo”, reclama. O Notícias do Dia tentou conversar com o chefe de gabinete da UFSC, Carlos Vieira, mas ele esteve em reuniões durante boa parte do dia e não pôde atender a reportagem.

( Notícias do Dia Online, 01/09/2014)