Artigo do professor José Goldemberg (Departamento de Energia da USP), “Energia no próximo governo federal”, publicado em O Estado de S.Paulo (15/9), retrata fielmente o estado crítico do setor energético brasileiro, decorrente até mesmo da ingerência governamental na agência reguladora do setor. Ele mostra que o governo federal não respeita o direito dos consumidores de optar livremente na compra de energia no mercado, seja ela convencional ou renovável. Resta a esses receber informações sobre decisões (autoritárias) já tomadas pelo setor.
A propósito, texto já publicado neste espaço lastreado no apelo de que a energia fotovoltaica é uma opção economicamente interessante para o consumidor brasileiro não passa de um sofisma retórico. Sendo o Brasil o país do consumo imitativo, é esperado que se apele até mesmo para a política de energia fotovoltaica da Europa, mesmo que esta tenha sido rejeitada por iniciativa da Alemanha, por ser a mesma insustentável sem robustos subsídios do Estado. O consumidor não sabe, por exemplo, que o custo do megawatt-hora de cogeração térmica oriunda do bagaço da cana-de-açúcar é de 47 dólares, enquanto o custo desta unidade de energia fotovoltaica é de 117 dólares. Explica-se por que no leilão de energia da Aneel, a ocorrer em outubro, se concede um subsídio para a fotovoltaica de R$ 230 por megawatt-hora.
É oportuno ressaltar que a tecnologia de produção de etanol, açúcar e potência termoelétrica é inteiramente nacionalizada e que as usinas são interligadas à rede nacional de transmissão de energia elétrica. Dados publicados pela Unica, evidenciam que cada gigawatt térmico gerado pelo setor sucroalcooleiro agrega uma economia de água de 4% nos reservatórios hidrelétricos. Ademais, essa energia é complementar a matriz energética nacional, entre abril e novembro (meses de estiagem), de modo a regular a oferta renovável. Estima-se que em 2021 a cogeração da cana poderá agregar a potência equivalente a três usinas Belo Monte. Como vemos, o Brasil foi deslocado do eixo de sua própria realidade. Dizer que a energia solar é interessante para o brasileiro não passa de um sofisma retórico
(DC, 20/09/2014)
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