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Santa Catarina entra em estado de alerta por causa das chuvas

A confirmação de chuva forte em Santa Catarina reforça o estado de atenção para o fim de semana. As áreas mais atingidas até o momento são Oeste e Meio-Oeste, com índices de chuva que se aproximam dos 200 milímetros. A previsão da Epagri/Ciram confirmou na quarta-feira (25) volumes de chuva expressivos em cidades como Mondaí e Chapecó, com 114 e 92 milímetros, respectivamente, e aponta para a formação de um sistema de baixa pressão, seguida de um ciclone extratropical. A partir desta quinta-feira (26), a chuva deve se intensificar em todo Estado, principalmente na faixa entre a Grande Florianópolis e o Sul, onde devem cair até 120 milímetros em 24 horas.
De acordo com Paulo César Santos, assessor de imprensa da Secretaria Estadual de Defesa Civil, os níveis dos rios da bacia do Rio do Peixe ainda preocupam. A Defesa Civil de Santa Catarina acompanha o cenário e já começou a fazer o levantamento das cidades atingidas e volume de pessoas que tiveram que deixar as residências devido a pontos de alagamentos.
As cidades que se encontram em situação mais crítica são: Tangará, Herval do Oeste, Ouro, Capinzal e Joaçaba. Jaborá também tem cenário preocupante. A Defesa Civil alerta, ainda, para inundações no Rio Uruguai. Em Itapiranga, o nível do rio está com cota de 11,20, inundando áreas rurais. Com a cota de 12, começa a afetar a área urbana do município. A taxa de subida nas últimas horas foi de 20 cm/hora.
Em Chapecó, pelo menos 40 casas alagaram nesta quinta, em virtude das chuvas. De acordo com o presidente da Defesa Civil do município, Valmir José Vieira, os pontos mais críticos são no bairro São Pedro, no bairro Eldorado, no condomínio Monte Castelo e entre a Vila Real e Santa Luzia. O Lajeado São José, que abastece a cidade, transbordou. Com isso até a estação de tratamento de água da Casan foi atingida e o tratamento de água foi suspenso.
O nível do Rio do Peixe em Joaçaba está em cota de emergência, acima de 8 metros. As bacias monitoradas que estão em cota de alerta são: Rio das Antas em Mondaí e Rio Chapecó em Coronel Passos Maia, conforme informações da Defesa Civil.
A preocupação da Defesa Civil também se volta para outras regiões próximas à divisa com o Rio Grande do Sul, onde são esperados até 400 milímetros até o fim de semana. O número é o equivalente a chover 400 litros em um metro quadrado.
Estado de alerta
Com a previsão de mais chuva intensa, o Meio-Oeste deve ficar em estado de alerta, já que existe risco de deslizamento e inundações em algumas áreas do Oeste, Meio-Oeste (Vale do Rio do Peixe) e Planalto Sul. Segundo o secretário de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, todos os municípios são acompanhados pela Secretaria. “Nossos coordenadores regionais estão atendendo aos municípios e ninguém vai ficar sem atendimento”.
Entre sexta-feira (27) e sábado (28), a chuva forte e persistente atinge também o Planalto Norte, Vale do Itajaí e Litoral Norte. Devido à formação de um ciclone extratropical próximo do litoral, há previsão de ventos de 70 a 100km/h, especialmente no Planalto Sul e Litoral.
Nos próximos dias, o acumulado de chuva mais uma vez vai superar facilmente o esperado para junho, podendo ocorrer pontuais de 200 a 300mm, com risco de alagamentos, inundações, enxurradas e deslizamentos. Esses indicativos são revizados continuamente e recomenda-se o acompanhamento das atualizações dos boletins e possíveis avisos e alertas. As informações estão disponíveis no site da Defesa Civil Estadual.
Suspensão de aulas


Oito municípios do Alto Uruguai Catarinense suspenderam as aulas até segunda-feira (30) em virtude da chuva forte. A informação foi confirmada pela secretária de Desenvolvimento Regional de Seara, Gládis Bizolo dos Santos.
Em Joaçaba, as aulas também foram suspensas, porque os professores e outros funcionários não estão conseguindo chegar às escolas. A orientação é para que as pessoas não trafeguem em pontes e os ribeirinhos devem abandonar as casas.
Recomendações da Defesa Civil


Tempestades com descargas elétricas, vento e granizo: permanecer em local seguro e não transitar em locais abertos, próximo a árvores, placas publicitárias ou objetos que possam ser arremessados. Se houver granizo é aconselhável que as pessoas se protejam em lugares com boas coberturas, ao exemplo dos banheiros das residências, fechar janelas e portas, e não manusear nenhum equipamento elétrico ou telefone devido aos raios e relâmpagos.
Inundações e Alagamentos: evitar o contato com as águas e não dirigir em lugares alagados. Evitar transitar em pontilhões e pontes submersas e cuidado com crianças próximas de rios e ribeirões.
Deslizamentos de terra: deve ser observada qualquer movimento de terra ou rochas próximas a suas residências, inclinação de postes e árvores e rachaduras em muros ou paredes. Neste caso, é recomendável que a família saia de casa e acione a Defesa Civil municipal ou o Corpo de Bombeiros.
Mar agitado: perigo à navegação e à atividade de pesca.
Ressaca: proteger embarcações e apetrechos de pesca e maricultura. Atenção para edificações, infraestruturas e vias em áreas de vulneráveis à erosão e inundações costeiras.

(Alesc, 26/06/2014)

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