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Pesquisa do Plano de Mobilidade Urbana já passou por mais de 2.000 casas na região

Mais de 2.000 casas da Grande Florianópolis já passaram pela pesquisa domiciliar do Plamus (Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis), iniciada em janeiro, que pretende propor soluções para a mobilidade da região.  Ao todo, serão 5.400 residências visitadas nos 13 municípios da região até a primeira quinzena de junho.

Foram enviadas 30 mil cartas para casas expondo o projeto e informando sobre a possibilidade da visita dos pesquisadores e técnicos. A proposta é saber de onde vem e para onde vão essas pessoas, mapear as áreas e fazer um diagnóstico propondo soluções.

A análise e estudos realizados por um consórcio contratado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ao custo de R$ 10,7 milhões,devem ser concluídos em janeiro de 2015. O resultado será de domínio público, mas beneficiará principalmente o governo do Estado e as prefeituras envolvidas.

Além da pesquisa in loco, são realizadas oficinas nos municípios onde estão os maiores gargalos de mobilidade. São José e Biguaçu já receberam o encontro para debater os problemas. Florianópolis recebe a oficina no próximo sábado, na  sede da OAB-SC (Ordem dos Advogados do Brasil), na Beira-Mar Norte. Em Palhoça, a reunião deve ser entre maio e junho, com a data e local a ser definidos.

Segundo o engenheiro e coordenador técnico do Plamus, Guilherme Medeiros, surgiram boas ideias durante as oficinas e conversas com as comunidades. Porém, as propostas só se tornarão públicas entre julho e agosto, quando os estudos estiverem concluídos. “Vamos divulgar quando tivermos todos os dados coletados, queremos trabalhar com responsabilidade e evitar expectativa com projetos conceituais, porque agora temos apenas hipóteses e não certeza de soluções”, afirma.

 

Pesquisa em 13 municípios trará um diagnóstico dos problemas da região

As soluções devem integrar os planos diretores de cada região e não apenas soluções de modais diferentes de transporte. Essas propostas deverão ser novamente discutidas e desenvolvidas com a comunidade no segundo semestre.

Segundo Medeiros, a participação do público tem sido positiva, principalmente nas oficinas e debates: “Há dispersão quando são eventos apenas conceituais, mas quando a população enxerga instrumentos que podem realmente trazer ações aplicáveis e resultados práticos, há interesse”.

Apesar da participação ampla na oficinas, algumas pessoas ainda tem receio de receber o pesquisador em casa, por preocupação com a segurança. Como a entrevista depende da disponibilidade do morador, o coordenado faz um apelo para que a população conheça e apoie o projeto. “Avaliamos a percepção a partir da ótica do cidadão de cada município. Além de ajudar a construirMa o projeto, é uma oportunidade de participar ativamente do debate”, diz.

 

Saiba mais: Para participar das oficinas, é necessário enviar e-mail participe@plamus.com.br com nome completo, oficina de interesse, e-mail, telefone. Informações: www.plamus.com.br

(Notícias do Dia Online, 06/05/2014)

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