(Por Ernesto São Thiago* , DC, 08/05/2014)
Quem se aventura na implantação e regularização de trapiches em Santa Catarina sente que ainda há muita burocracia, pouca integração e nenhum comprometimento governamental no desenvolvimento náutico. As instâncias inferiores de governo não buscam o entendimento como, por vezes, se percebe nos níveis superiores.
Ao arrepio das normas específicas, exige-se enorme documentação, cara e inútil, mesmo quando se trata de um humilde trapiche de pescador, como se fora um terminal portuário! Alguns órgãos pedem os mesmos documentos que outros, em vez de atuarem de forma econômica e racional. Mais incrível é que existem normas nacionais criadas para fomentar o desenvolvimento náutico, mas o problema é que são solenemente ignoradas ou acintosamente “mal interpretadas”, beirando a prevaricação.
Trata-se de enorme desperdício de tempo e de dinheiro, enquanto muitos trapiches, já caindo, oferecendo riscos, não podem ser sequer reformados, sob pena de ordem de embargo, pasmem, por mais de um órgão, insensíveis à utilidade pública desses equipamentos.
Em que pesem os esforços do Grupo de Trabalho Náutico do Ministério do Turismo – criado em 2009 justamente para fomentar e desburocratizar o desenvolvimento náutico brasileiro a partir de nova base regulatória e da promoção do entendimento entre os órgãos envolvidos no processo licenciatório –, o fato é que a comunidade náutica, especialmente a tradicional, está atônita com as dificuldades criadas, causando-lhe embaraços onde, dada nossa incipiente infraestrutura, deveria haver incentivo, mesmo por se tratar o Turismo Náutico de segmento priorizado no Plano Nacional do Turismo 2013–2016.
Ao arrepio das normas específicas, exige-se enorme documentação, cara e inútil, mesmo quando se trata de um humilde trapiche de pescador.
ERNESTO SÃO THIAGO *CONSULTOR EM DESENVOLVIMENTO NÁUTICO. MORADOR DE FLORIANÓPOLIS
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1 Comentário
Prezado Ernesto São Thiago,
Assim como outros setores, o náutico sofre do mesmo mal: está no Brasil.
Colocam-se obstáculos a toda e qualquer melhoria, empreendimento ou inovação. Preferimos o irregular, o não planejado, o improviso.
Não podemos contar com uma marina moderna, com coleta de resíduos, com serviços que geram empregos etc. Em contrapartida, se quisermos colocar uma embarcação em uma poita alugada nas enseadas da nossa ilha sem qualquer estrutura aí sim tudo bem, ninguém irá questionar sobre poluição, impacto ambiental ou outro aspecto ecológico.