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Incra procura nova área para integrantes da invasão da SC-401

Depois de permanecerem por quatro meses em um terreno às margens da SC-401, no Norte da Ilha, e há quase um mês em uma área particular no Maciambu, em Palhoça, integrantes da “Ocupação Amarildo” devem se mudar para um novo local em breve. O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) firmou compromisso com o MP-SC (Ministério Público) para assentar as famílias em alguma terra apta para reforma agrária.

“Estamos tentando encontrar uma solução para as famílias que realmente se enquadram no perfil de reforma agrária. Já os que fugirem do perfil serão excluídos da reforma agrária, e encaminhados para programas sociais e assistenciais das prefeituras de Florianópolis, Palhoça e das respectivas cidades de origem”, explica Fernando de Souza, ouvidor agrário do Incra.

A possibilidade dos “Amarildos” irem para uma área de assentamento em Canoinhas, no Planalto Norte do Estado, existe, mas é pouco provável, segundo Souza. “Apesar de ser um assentamento do Incra, a área é pequena para as famílias que estão no Maciambu. Nós queremos resolver a situação o mais rápido possível. Por isso, se por ventura eles forem para Canoinhas será de forma provisória”, conta. O cadastro com que o Incra trabalha conta com 489 famílias, e foi feito ainda na época da ocupação da SC-401.

“Queremos uma terra para trabalhar”, diz Rui Fernando Neto

Acompanhando a movimentação do Incra, um dos líderes dos “Amarildos”, Rui Fernando Neto, afirma que a situação das famílias é precária em Palhoça. Ele ressalta que todos foram bem recebidos, no entanto, a improdutividade da terra, a dificuldade de acesso e a distância são empecilhos para os ocupantes. “Fomos para Palhoça para não ficar na rua. Agora, vamos esperar o Incra, mas se pudéssemos escolher teríamos ficado na SC-401”, comenta Fernando.

Hoje, em Palhoça, conta Fernando, permanecem 200 famílias. Antes certo da mudança para Canoinhas, Fernando revela que área não comportaria as 200 famílias, o que acabou desmobilizando os ocupantes. Assim, os “Amarildos” aguardam uma decisão do Incra para saber que destino tomar. “Em Canoinhas ficaríamos como um pré-assentamento”, pontua, para dizer que qualquer área serve para as famílias nesse momento. “Queremos apenas terra e trabalho”, conclui.

( Notícias do Dia Online, 14/05/2014)

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