A licitação do transporte coletivo se mostrou mais como uma forma de tirar as empresas operadoras da irregularidade do que uma das soluções para os problemas de mobilidade de Florianópolis. Para estudiosos, como o professor do Departamento de Automação da UFSC e especialista em sistemas inteligentes de transportes, Werner Kraus Júnior, a prefeitura perdeu a oportunidade de exigir um sistema eficiente. “Não há novidade em relação ao método de bilhetagem. A mudança mais expressiva é a criação do centro de controle operacional para rastreamento de veículos e previsão da chegada dos ônibus nos pontos. Mas não muda a frequência de linhas e rapidez nos deslocamentos, o que realmente interessa o cidadão”, analisa.
Conforme o professor, Florianópolis precisa é de um novo conceito de transporte. Os terminais deveriam ser trocados por estações, onde linhas troncos (principais) circulariam ao invés de parar, o que traria fluidez ao sistema. Além disso, Werner considera que o contrato deveria exigir integração metropolitana, com São José, Palhoça e Biguaçu.
Já a redução de R$ 0,15 e a ampliação de 30 minutos para duas horas no prazo de tolerância para a integração entre linhas são avaliados pelo especialista como pontos positivos do contrato. Mas que, para se manter, seria importante ter claro no edital a perspectiva de um fundo municipal de transporte, conforme prevê a lei de Política Nacional de Mobilidade Urbana, que “abre essa possibilidade para aumentar os subsídios da tarifa”, observa o professor.
Para Werner, da forma que é o sistema, com a maioria direto para os bairros de forma “pinga pinga” a diminuição de 50% dos cobradores, traria demora na operacionalização, pois a cada ponto o motorista teria que parar e dar os trocos das passagens pagas a dinheiro. Como é hoje, “algumas linhas expressas não precisariam de cobrador, mas são poucas. Temos que ampliar é o sistema, com corredores de ônibus, precisamos mudar a cara da mobilidade urbana da cidade”.
O transporte público em Florianópolis só foi regulamentado em fevereiro de 1999, quando a Câmara de Vereadores aprovou a concessão do serviço por dez anos, prorrogáveis pelo mesmo período. A concessão de exploração do transporte público das empresas Insular, Canasvieiras, Transol, Estrela e Emflotur venceu em 2009.
No mesmo ano, a então Secretaria dos Transportes e Terminais de Florianópolis (hoje Secretaria de Mobilidade) encaminhou à Câmara o projeto para a primeira licitação do serviço, mas a efetivação da concorrência pública demorou primeiramente porque o Legislativo estava no impasse de renovar o contrato com as cinco empresas e, em 2013, por o edital ter passado por uma série de pedidos de ajustamento pelo TCE.
(Notícias do Dia Online, 10/05/2014)
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