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Capital terá R$ 162,3 milhões para três obras de mobilidade

O conjunto de três importantes obras de mobilidade urbana é a aposta da Prefeitura da Capital para tornar o trânsito mais humano. A ideia do prefeito Cesar Souza Júnior (PSD) é fazer com que circular pela cidade ganhe em eficiência, praticidade e velocidade. “São obras para o futuro”, disse ao Notícias do Dia.

Na sexta-feira, o prefeito assinou o contrato de financiamento com a Caixa Econômica Federal de R$ 162,3 milhões (e não R$ 149,8 milhões, como a Prefeitura anunciou na quinta-feira) – com a contrapartida de R$ 8,1 milhões por parte da Prefeitura. O pacote engloba a requalificação da rua Deputado Antônio Edu Vieira, no Pantanal; a elaboração do projeto e execução do anel viário que ligará a Edu Vieira ao Ticen, passando pela avenida Beira-Mar Norte; e o projeto e a execução do sistema de teleférico, que o Ticen à UFSC, com uma estação intermediária no Maciço do Morro da Cruz.

Sem esconder o alívio por um passo importante na execução dos projetos, o prefeito não quis dar prazos para que as obras fiquem prontas. O começo de duas delas, no entanto, próximo. A requalificação e duplicação da Edu Vieira e o anel viário, que corresponde a um corredor com duas faixas para transporte público coletivo, estão com os projetos adiantados e podem ser licitadas em breve. “Com as intervenções daremos um salto na qualidade de mobilidade do trabalhador de Florianópolis”, afirmou Cesar. Confira os principais trechos da entrevista do prefeito ao Notícias do Dia.

 

ENTREVISTA – Cesar Souza Júnior, prefeito de Florianópolis

O contrato para as obras de mobilidade urbana foi assinado. A partir de quando os projetos serão colocados em prática?

Não depende só de nós. Agora a prefeitura fará o projeto executivo, pois já temos o projeto básico. E a nossa inclinação é utilizar o RDC (regime diferenciado de contratação), para agilizar os processos.

De que forma o RDC auxiliará nos projetos?

O RDC facilita porque junta as fases de projeto e obras. Você pega o projeto básico, tira um orçamento de obra e licita. Quem ganhar a obra tem que pagar o projeto. Então, a gente ganha uma etapa. O projeto anda mais rápido. É para dar celeridade às obras.

Qual das três obras é mais complexa e a mais urgente?

Todas são complexas, mas eu diria que a complexa é o teleférico. E a mais urgente é o anel viário.

E a Edu Vieira, existe uma data para os trabalhos começarem?

A Edu Vieira faz parte do anel viário. A gente já tem aquela parte do trevo da Dona Benta até o Corinthians do Pantanal, passando a universidade e a Eletrosul, liberadas para executar a obra. Nesse trecho, muitas desapropriações estão em andamento. Agora vamos sentar com cada proprietário, pois já decretamos de utilidade pública todos os imóveis ali. Vamos conversar com os proprietários, porque se judicializar as desapropriações ali a obra pode ficar eternizada e não sair. A ideia é procurar desapropriações negociadas, mas enquanto a gente negocia as desapropriações nós já vamos tocar a obra na parte liberada.

Existe alguma desapropriação mais avançada?

Uma desapropriação importante é a ponta final do Armazém Vieira, porque a via passa por trás do armazém, que é um conjunto de prédios, e no projeto tem um grande terreno, que ficou congelado por causa disso. Aquele terreno está em estado avançado para desapropriar. Então, apesar de ainda não trabalharmos com aqueles 800 metros do miolo, o início e o fim da duplicação da Edu Vieira serão licitadas imediatamente. Feito isso, começarão as obras assim que tivermos a empresa vencedora da licitação.

E o anel viário e o teleférico?

O anel viário andará junto com a Edu Vieira. Já o teleférico requer mais alguns estudos.

E o prazo para concluir a Edu Vieira, o anel viário e o teleférico?

É difícil a gente pensar porque, além de envolver desapropriação, são obras complexas. Sou muito prudente em relação a prazos, para não gerar expectativa na população. Todo conjunto de obras é um desafio, pois mexerão no trânsito da cidade. Nós teremos que ter uma boa gestão de obras, talvez por termos que concentrar alguns trabalhos fora do horário de pico, nós teremos um ritmo mais lento de obras, para não paralisar a cidade inteira. Mas terá prejuízos no curto prazo. A população tem que estar ciente disso.

(Notícias do Dia Online, 24/05/2014)

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