Prefeito de Florianópolis Cesar Souza Júnior avalia números da pesquisa do Grupo RIC

O prefeito de Florianópolis Cesar Souza Júnior comentou o “sentimento da população”, extraído a partir da pesquisa encomendada pelo Grupo RIC, com a avaliação da gestão municipal. Trânsito, violência e saúde foram as principais preocupações apontadas na consulta, feita pelo instituto Accord. “Cabe à prefeitura trabalhar, com ações efetivas, para melhorar estas três áreas”, ponderou.

Aos 38% que apresentaram a mobilidade urbana como o “maior problema em Florianópolis”, o prefeito anunciou o investimento de R$ 22 milhões, até 2016, para pavimentar ou repavimentar mais de 100 quilômetros de vias. “Ainda teremos a implementação dos ônibus BRT, que terão dez quilômetros de faixas exclusivas, além do início de obras como a duplicação da rua Deputado Antônio Edu Vieira e a licitação do elevado do Rio Tavares”, antecipou Cesar.

Quanto à preocupação com postos de saúde e hospitais, o prefeito se comprometeu a recompor as equipes. O próximo passo é implementar o programa Remédio em Casa, com o qual as pessoas não precisarão ir aos postos retirar medicamentos.

Sobre a Guarda Municipal, Cesar reconhece que os atuais 120 homens não são suficientes para atender a toda cidade. “Necessita-se pelo menos dobrar este número, mas a prefeitura está com o limite prudencial bastante elevado para realizar um concurso agora”, explicou, ao justificar não ter dinheiro para pagar mais salários.

Embora 40% dos entrevistados considerem que a atuação da prefeitura em relação aos serviços que presta à população “tem alguns acertos, mas erros graves”, 41% avaliam a gestão de Cesar Souza Júnior de forma positiva, enquanto que 25% acreditam ser regular e 30% negativa.

Caminhos para saúde e educação

A avaliação sobre a saúde foi encarada de forma positiva pelo secretário Daniel Moutinho Júnior. “Sempre temos que melhorar, nunca estaremos satisfeitos. Mas, de maneira geral, a saúde geralmente está sempre em primeiro lugar nas reclamações em pesquisas feitas em todo o país”, comentou. Segundo ele, o principal gargalo para melhorar questões como o atendimento na marcação de exames, consultas e nos centros de saúde, se deve à defasagem da tabela de pagamento por procedimentos do SUS (Sistema Único de Saúde).

Já na educação, as creches tiveram avaliação específica. Uma das reclamações foi a falta de vagas. “Nosso índice de atendimento é um dos mais altos do país. Como não cobrimos a todos, iremos construir mais 4.000 vagas, em 25 creches, até 2016”, antecipou o secretário Rodolfo Joaquim Pinto da Luz.

(Notícias do Dia Online, 15/04/2014)