Quatro prisões de Santa Catarina tiveram desativados os aparelhos bloqueadores de sinal de telefones celulares em Santa Catarina.
Revelado com exclusividade pela coluna Visor, na edição de domingo, o fim do contrato com a empresa responsável pelos equipamentos, ocorrido há 30 dias, gera vácuo no bloqueio eletrônico nos presídios de Florianópolis (complexo da Agronômica), Joinville, Palhoça e Criciúma.
O secretário adjunto da Justiça e Cidadania, Sady Beck Júnior, explica que foi encerrado o contrato de locação com a empresa responsável pelo serviço devido à “baixa qualidade técnica” oferecida.
– Decidimos não renovar e substituir o serviço em razão de controvérsias na qualidade, que ficou demonstrada até em algumas matérias jornalísticas – observou o secretário.
A empresa então, conforme Beck Jr., teria decidido pela retirada dos equipamentos para evitar cópia do projeto de execução pela concorrente que vencer a licitação. Ainda há uma ação judicial em andamento sobre o aluguel dos aparelhos e suspeita de irregularidades, que ainda não houve decisão final.
Secretaria acredita na volta do serviço em 30 dias
A interrupção do serviço de bloqueio eletrônico deve durar mais 30 dias, prazo que a secretaria estima durar a nova contratação. Neste período, garante Beck Jr., outras medidas estão sendo tomadas para evitar a entrada de celulares nas cadeias. Em Joinville, por exemplo, ele cita o uso de um escâner corporal como prevenção.
Em outras cadeias do Estado – Caçador, Rio do Sul, Mafra e Joaçaba – há equipamentos de bloqueio de celular porque são de responsabiliodade de outra empresa, com contrato em vigor.
Em Florianópolis, no complexo prisional da Agronômica, estão recolhidos cerca de 2 mil presos, entre a penitenciária, presídios masculino e feminino, central de triagem e hospital de custódia. A inexistência de bloqueio dos celulares é preocupante também porque recentes interceptações policiais detectaram articulações promovidas por detentos com criminosos nas ruas. Isso ficou demonstrado especialmente durante a investigação da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC).
Na Penitenciária de São Pedro de Alcântara, a principal do Estado, não há bloqueadores pois não há sinal de celulares na região.
(DC, 24/03/2014)
A greve dos agentes penitenciários provocou superlotação de presos, problemas de segurança e ameaças de tumultos nas delegacias da Grande Florianópolis no fim de semana.
O quadro tende a piorar nos próximos dias caso o sistema prisional siga sem receber detentos e os servidores não cumpram determinação para encerrar o movimento dada na quinta-feira pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. No sábado e no domingo, os policiais civis de plantão que recebiam as pessoas presas nas ruas não conseguiram encaminhá-los para unidades do sistema prisional. O motivo é a greve dos agentes penitenciários pelo Estado. Com isso, restou aos policiais voltar a abrigar detentos na própria delegacia, o que é ilegal.
A situação mais crítica era na 2ª Delegacia de Polícia de São José. Havia 12 homens recolhidos numa mesma cela, o dobro da capacidade.
A Secretaria da Justiça e Cidadania espera que os agentes cumpram a medida judicial que encerra a greve. O secretário adjunto, Sady Beck Jr., disse que nem todos as reivindicações poderão ser aceitas. Ao comentar a lotação, ele reconheceu que o Estado está de mãos atadas diante da situação e prevê cenário ainda pior caso a greve não termine.
(DC, 24/03/2014)
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