Os quatro assaltos consumados e outras três tentativas, no entorno do Colégio Catarinense, no Centro de Florianópolis, na terça-feira, assustaram pais de alunos e deixaramu a direção da escola em alerta. A onda de assalto na saída dos colégios do Centro virou tema nas rodinhas de conversas dos alunos na hora do recreio. Os estudantes dizem que os suspeitos andam bem vestidos e usam tênis de marca.
Um dos adolescentes ameaçados pelos ladrões é filho de uma funcionária do colégio. Josélia Doraci Silva de Oliveira, 42 anos, contou que o garoto e os dois amigos se dispersaram no momento em que cinco adolescentes tentaram roubar os celulares dos estudantes. “Meu filho correu para o colégio e os colegas pediram socorro na Junta Comercial, na avenida Rio Branco”, disse.
Na rua Duarte Schutel, a uma quadra do colégio, três alunos foram assaltados. “Os roubos ocorreram simultaneamente. Um dos ladrões usava a camisa do nosso colégio, talvez para não chamar a atenção”, contou uma aluna do ensino fundamental. “Ouvi falar que um dos ladrões é ex-aluno do Catarinense”, disse outra estudante.
O quarto assalto ocorreu na rua Almirante Lamego. O ladrão, um adolescente, encostou a ponta do canivete na barriga do estudante e exigiu o iPhone. Das sete ocorrências, apenas uma foi registrada na Polícia Civil.
O funcionário público Dirlei Pereira Preve, 52, disse que graças a Deus os seus filhos nunca foram assaltados. No entanto, ele presenciou cenas de roubos. Dirlei trabalha na rua Almirante Lamego e ressaltou que os ladrões andam com mochilas. “Não se vê policiamento na rua, principalmente nos horários críticos, entrada e saída da aula. Mas em compensação, para multar a polícia aparece”, criticou.
Orientação a alunos e linha direta com a PM
A presidente da APP (Associação de Pais e Professores) do Colégio Catarinense, Micheline Moreira Fabrin Uhrmeister, 42 anos, disse que no ano passado os pais que esperavam os filhos na saída do colégio eram multados na rua Almirante Lamego, onde havia uma placa de proibido estacionar. “Pedimos para o Ipuf [Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis] restringir o horário da proibição e quando nossa solicitação foi aceita os policiais desapareceram e os assaltantes apareceram”, afirmou.
Preocupada com a retomada da violência, a presidente da APP vai reunir mães e pais de alunos amanhã, para adotar uma posição e levar ao conhecimento da direção do Colégio Catarinense. O diretor de atividades complementares do Catarinense, Sílvio Bleyer, 48, estava em Blumenau na terça-feira, quando ocorreram os assaltos. Ele disse que a escola tem orientado os alunos a evitar a usar fones de ouvido que chamem a atenção e também não exibir o dispositivo móvel para o colega.
Sílvio ainda ressaltou que o colégio instalou câmeras de vigilância nas ruas próximas. “Temos uma linha direta com a PM. Certa vez um vigilante nosso acompanhou o assaltante até próximo ao Ticen. Pelo celular ele foi informando a polícia o caminho que o suspeito seguia. Ao ser preso, o ladrão negou ter levado o telefone do aluno, mas o vigilante foi testemunha”, disse.
Conseg pedirá a retomada de rondas
De acordo com Sílvio Bleyer, no ano passado pais de alunos registraram 20 boletins de ocorrência, mas ele acredita que o número de ocorrência deve ter passado de cem. “Muita gente não registra porque não acredita que a polícia vá recuperar o que foi roubado. Tem que haver o registro para a polícia investigar”, pediu.
Ele também integra o Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) do Centro de Florianópolis e acrescentou que na próxima reunião, no auditório da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), dia 26, será solicitada à Polícia Militar a retomada das rondas escolares, e à Guarda Municipal a retomada da rota segura.
Ontem, a reportagem do Notícias do Dia permaneceu no entorno do Colégio Catarinense, nas ruas Almirante Lamego e Esteves Júnior, das 10h às 13h. Durante este período, não passou nenhuma viatura policial.
(ND Online, 20/03/2014)
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