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Operação tartaruga e arrecadação

Da coluna de Sérgio da Costa Ramos (DC, 17/02/2014)
Não bastasse a burocracia de licitações e licenciamentos, que consome dois terços do tempo gasto em qualquer obra pública, o Brasil amarga a malandragem de empresas que participam dos processos apenas para obter lucro no papelório ou litigar de má-fé. Há empreiteiras especializadas em vencer licitações pelo menor preço, propositadamente inviável, apenas para vencer a concorrência. Com a obra em carteira, a contratada imprime ritmo de cágado aos trabalhos, declara os preços “defasados” e exige “aditivos” para a correção do preço original.
O ritmo das obras da SC-403 (duplicação rumo aos Ingleses) nem se compara ao que foi imprimido ao trecho Jurerê-Canasvieiras da SC-401, cumprido em apenas nove meses. O que aconteceu com o ritmo “slow-motion” daquela obra?
Arrecadação
A arrecadação da prefeitura de Florianópolis aumenta regularmente de forma linear, com atualizações pelo menos equivalentes à inflação. O problema é que a capacidade de investimento está comprometida, o que levou a administração a propor nova planta de valores do IPTU. Hoje toda a arrecadação está vinculada à manutenção da “máquina”, que tem custos crescentes e rubricas obrigatórias com saúde e educação. Com o aumento da população, vem a necessidade de novos postos de saúde, unidades de pronto atendimento, escolas e creches que requerem a contratação de novos funcionários, fora a “herança” dos desocupados.
Aí, resta o volátil “pires” de Brasília.

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