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Fifa aprova o teste de segurança

O Congresso Técnico da Fifa, realizado nesta semana em Florianópolis, serviu de exemplo para as ações de segurança que serão executadas durante a Copa do Mundo. É clara a presença intensa de policiais, Forças de Segurança Nacional e monitoramento do Exército, Marinha e Aeronáutica nas ruas da Capital catarinense. Aquilo que foi aplicado em Florianópolis segue o mesmo plano de integração de forças, mas na Copa do Mundo as proporções serão em outra escala – orçado em R$ 1,87 bilhão e com 150 mil homens em ação nas cidades sede.

– Em Floripa temos um exemplo do modelo que vamos aplicar para Copa e ocorreu o que esperamos de união entre as esferas municipais, estaduais e federais. Acreditamos que fica um legado material, no que diz respeito ao softwares e equipamentos de segurança e o legado imaterial que é a capacidade das forças de segurança e inteligência de atuar em integração – avaliou o secretário Andrei Rodrigues, do Ministério de Justiça.

Entre alguns pontos destacados do que ocorreu em Florianópolis, o general Jamil Megid Junior citou o fechamento do espaço aéreo sobre o Norte da Ilha de SC, reuniões de prevenção de ameaças em todas as áreas do Costão do Santinho e ativação do comando de controle conjunto.

Cada cidade-sede receberá dois comandos móveis para monitoramento das situações – São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte recebem três – que irão sintonizar informações diretamente com Brasília. Há ainda uma plataforma de observação elevada para cada cidade.

Já a defesa territorial está dividida em 11 eixos, entre eles o controle do espaço aéreo, emprego dos helicópteros, defesa marinha e fluvial. Os outros dois núcleos principais do esquema de segurança são a Inteligência e Segurança Privada.

As manifestações também foram citadas e o secretário Andrei Rodrigues deixou claro que o ponto de ação não será contra as manifestações, mas com foco nas atitudes violentas.

– A nossa preocupação e inibir e coibir ações violentas dentro das manifestações e não as manifestações em si. A Copa das Confederações foi exemplo disso e nenhum jogo teve problemas. E sim, foi um teste exaustivo de segurança, mas que avaliamos com sucesso.

A experiência positiva foi comentada também por Ralf Mutschke, diretor de segurança da Fifa. Para ele, as manifestações são dirigidas aos problemas internos do Brasil, e não à Copa ou a Fifa. Por isso, os protestos não vão impedir a livre circulação de dirigentes ou jogadores.

150 mil homens da força pública estarão à disposição para assegurar a realização da Copa, além de 20 mil seguranças particulares em atuação

A distribuição de funções de defesa

A PM controlará distúrbios civis e poderá contar com o apoio da Força Nacional.

Caberá à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal proteger delegações e autoridades e garantir escolta nos deslocamentos, além conter crimes transnacionais e ações terroristas.

As Forças Armadas controlarão o espaço aéreo e marítimo e as fronteiras, e atuarão para evitar ataques cibernéticos.

(DC, 21/02/2014)

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