Para o presidente do Creci-SC, é necessário combater o aluguel de rua – quando o imóvel é locado para a temporada sem a assistência de uma imobiliária e a lotação da casa ou apartamento acaba sendo superior à capacidade. Quatro municípios já proibiram este tipo de modalidade de negócio.
Diário Catarinense – Representantes de entidades e do governo estão afirmando que o principal causador da falta de água e de luz é a superlotação nas casas alugadas para a temporada. Isso realmente ocorre?
Carlos Beims – Quando a locação é feita por imobiliárias e por corretores não é permitido que isso aconteça, mas quando é feita diretamente com o proprietário isso é comum. Os proprietários não querem saber. Recebemos várias reclamações no Creci nesta temporada sobre isso. Há prédios que deveriam ter 45 pessoas e esse número dobra. Nos Ingleses, em uma casa que deveria ter oito pessoas tinha 18. Eu ouvi o proprietário reclamando. Às vezes, nem ele mesmo está sabendo da situação. É aluguel feito com o porteiro. Temos que combater esse tipo de aluguel. É ele que causa a falta de água e luz, com certeza.
DC – O que o Creci está fazendo para impedir que o aluguel com as imobiliárias e corretores seja feito acima do limite dos apartamentos?
Beims – Fizemos uma reunião com as 200 imobiliárias que trabalham com locação para a temporada em Santa Catarina e orientamos sobre essa questão. Distribuímos cartilhas para conscientizar e mostrar que com essa situação todos nós saímos prejudicados. Além disso, temos 15 pessoas trabalhando na fiscalização dessas imobiliárias. Já fechamos convênios com quatro municípios – Bombinhas, Penha, Itapoá e Governador Celso Ramos – e está proibido o aluguel de imóveis no meio da rua. É isso que causa a superlotação. Em Bombinhas, isso já é uma lei municipal e queremos expandir para os outros municípios do litoral. O turista chega, aluga na rua mesma e chama o resto da família pra cá.
DC – Como alugar com as imobiliárias impede que isso aconteça?
Beims – Algumas imobiliárias exigem cadastro completo, como se fosse uma locação regular. Caso seja comprovado que o limite de pessoas na residência alugada é maior do que o previsto, a imobiliária pode exigir a desocupação sem devolução do dinheiro. Nesses casos, o síndico ajuda muito. Afinal de contas, a imobiliária aluga e o que acontece é que depois outros pessoas podem chegar e morar junto, o que chamamos de agregados. Com a ajuda do síndico é possível identificar essas situações.
DC – Na sua opinião, o que deveria ser feito para evitar a falta de água e luz no litoral durante a temporada?
Beims – O governo deveria fazer uma campanha de conscientização com os proprietários, para que eles percebam que se isso continuar as coisas só tendem a piorar. Os turistas estão indo embora, mas não é uma coisa que ocorre apenas no verão, apesar de ter se agravado nesse ano. No Carnaval, poderemos ter que enfrentar os mesmos problemas. Os proprietários acham que isso é lucro, mas, na verdade, é prejuízo. Em uma casa que tem suporte para oito pessoas, ter 18 com certeza vai causar a falta de água e luz, porque todo mundo vai tomar banho e usar eletricidade.
Os proprietários acham que isso é lucro, mas na verdade é prejuízo. Uma casa com suporte para oito pessoas, ter 18 vai causar falta de água e de luz.
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